Alexandre Alves de Lima, 31 anos, residente na Praça Coronel Francisco Lantyer, em Queimadas, foi morto em confronto com policiais militares por volta das 14h30 de quarta-feira (10) quando seguia sentido Santaluz/Valente, em companhia de outro homem, ainda não identificado, em uma moto Yamaha 750 cilindrada, MT 01, cor azul, p/p OPQ – 3999 licenças da cidade de Laranjal Paulista, interior de São Paulo, quando, segundo informações do Capitão PM Jorge Magalhães de Freitas, comandante da guarnição do CETO, Companhia de emprego Tático Operacional, rompeu uma barreira que a PM fazia para verificações e conduções de veículos, prática rotineira da corporação.
Ao receber sinal para estacionar o veiculo no acostamento onde os policiais estavam fazendo verificações dos veículos, Bilu, como era conhecido o Alexandre Alves, teria feito disparos contra a guarnição e acelerado a potente motocicleta, a polícia revidou e o motoqueiro foi atingido com quatro projéteis. Ferido, Bilu foi socorrido ao Hospital José Mota em Valente, aonde chegou sem sinais vitais.
Na troca de tiros, uma das balas acertou o capuz da viatura de nº 8.16.16, que permanece no pátio da Delegacia de Valente, onde será periciada.
Com Bilu, a polícia encontrou um revolver Rossi calibre 38 com seis cartuchos, sendo quatro deflagrados, um saco plástico de cor escura contendo 21 papelotes de cocaína, 02 pedras de craques, dois cheques, sendo um no valor de R$ 4.500,00 e outro de R$ 50,00, cujos nomes dos emitentes não foram passados para imprensa. A polícia afirma também que na garupa da moto viajava um homem que consegui fugir e até o fechamento desta matéria não tinha sido identificado.
O corpo de Alexandre Alves, “Biliu”, permaneceu até a meio da noite de quarta-feira (10), no necrotério do Hospital José Mota, o pai, João Costa de Lima disse ao CN que sabia que o filho usava droga, porém desconhecia que era traficante.
Disse ainda que não tinha relacionamento com Biliu, apesar de ser seu filho fruto de um relacionamento com uma mulher residente em Riacho da Onça distrito de Queimadas. “De uns dias para cá percebi que alguma coisa estava acontecendo, pois ele começou a comprar as coisas, ter dinheiro além da sua capacidade, pois trabalhava limpando forros e bancos de caros e com esta renda era impossível obter o que ele tinha, a exemplo da moto, avaliada em mais de R$ 60 mil reais”, contou.
Costa manteve contato telefone com a companheira do filho e ela teria dito a ele que Bilu saiu sozinho de casa com destino a Coité e ao meio dia telefonou para ela dizendo que estava em Valente e pretendia almoçar em Retirolândia e “daí em diante não houve mais contato, apenas a noticias da sua morte”, concluiu.
Texto: Valdemí de Assis/ fotos: André Franco e Raimundo Mascarenhas