O primeiro caso foi o desempregado Roque Oliveira Lima, 52 anos, que foi encontrado morto às 14h deste domingo (9) em um dos quartos da residência onde morava sozinho, numa localidade conhecida por Estrada da Pinda, próximo as indústrias Cotesi e Via Uno. De acordo com o sargento PM Silvano, que tem uma residência próxima a casa de Roque, ele fazia uma atividade em sua propriedade, quando sentiu um mau cheiro muito forte, imaginou se tratar de algum animal morto, mas “veio em minha mente a falta de Roque Martelo, como a gente chamava ele, pois todos os dias eu o via e imaginei o pior, quando coloquei a porta dentro na presença de outros vizinhos, verificamos o corpo dele com metade numa cama de solteiro e outra no chão, em profundo estado de decomposição. Amigos e vizinhos revelaram que Roque fazia exagerado uso de bebida alcoólica.
Enquanto estava sendo aguardado o rabecão para levar o corpo para o Departamento de Policia Técnica, DPT, chegou um dos três filhos, que caiu aos prantos ao ver o estado do corpo do pai.
Segundo caso
O outro caso foi do vaqueiro Antônio Cardoso Santos, 67 anos, conhecido por Bacalhau, morador da Travessa Anselmo José da Silva, Bairro dos Barreiros. De acordo com Josemar Matos, vizinho da vítima ele estava em companhia de um amigo em um bar por volta das 17h30 e sentiu mau cheiro no ambiente, disse que pensou ser frangos mortos, ja que nas proximidades existe um abatedouro, mas diante do forte odor comentou com sua mãe, ela então interrogou? “Será que não é Bacalhau? Pois ele esses dias não apareceu para pedir comida como é de costume…” O filho então comunicou a dona do imóvel,conhecida por Carmosinha, ja que era de aluguel e ela autorizou que Josemar subisse no telhado para verificar se o mau cheiro realmente saía de dentro da casa, e para a surpresa de muitos lá estava o corpo em estado de gigantismo.
De acordo com Carmosinha, Bacalhau esteve em seu bar na noite de quinta-feira, 6, bastante embriagado e mau conseguia ficar de pé, pediu-lhe uma pinga e ela negou,comentando que ele não tinha condição de beber.” Foi a última vez que vi, certamente naquela mesma noite ele faleceu.
Por: Raimundo Mascarenhas