O fim de 2010 e o início de 2011 não foram de muita tranquilidade para o zagueiro Wallace. Em dezembro, o jogador foi rebaixado para a Série B do Campeonato Brasileiro com o Vitória. Já em fevereiro, sentiu toda a pressão da torcida do Corinthians com a eliminação logo na fase prévia da Taça Libertadores. Pedradas contra o ônibus e muitas ameaças depois, o jogador relembra com bom humor dos incidentes com a Fiel.
– Foi o cartão de visitas, né? (risos). Eu já tinha noção, sabia a responsabilidade de jogar aqui, da pressão que é. Não esperava ser tão cedo, mas já que aconteceu…Não vai ser a primeira e nem a última vez. Não fui rebaixado sozinho no Vitória. Foram muitos motivos para que isso acontecesse – recordou.
O Corinthians, porém, conseguiu reagir com rapidez para apagar a má impressão deixada contra o Tolima-COL. Foram quatro vitórias e apenas um empate. Dois dos triunfos, aliás, aconteceram em clássicos diante de Palmeiras e Santos – os outros foram frente a Mogi Mirim e Ituano, além da igualdade contra o Paulista.
– Isso (vitória em clássicos) motiva mais, dá confiança. Vencer uma equipe de qualidade do Santos faz a confiança aumentar naturalmente – destacou.
Wallace foi o substituto de Chicão, afastado por 20 dias por causa de uma lesão na coxa direita. O defensor teve um bom desempenho ao lado de Leandro Castán, mas faz questão de destacar também a colaboração dos companheiros com o sistema defensivo.
– O Ralf e o Paulinho fizeram a proteção e isso contribuiu para que os zagueiros não ficassem tão expostos. Os 11 em campo estão contribuindo muito – completou.
Fonte: Globoesporte.com
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