A redação do CN recebe mais uma lamentável situação vivida por estudantes (calouros) que irão ingressar na universidade. São constantes as humilhações de trotes, que os “recém chegados” são tratados e contibuindo para uma rede de protestos para chamar a atenção das autoridades para punir os responsáveis o Calila Noticias publica este absurdo ocorrido em Petrolina conforme texto enviado a nossa redação.
http://www.youtube.com/watch?v=VcltQqE1D94&feature=player_embedded
Ainda que uma prática questionável, os trotes já se tornaram a forma mais tradicional de receber os calouros no início do ano letivo em quase todas as instituições de ensino superior do país. Porém enquanto uns já reformularam a ideia e criaram trotes solidários, que visam a integrar veteranos e novatos em ações sociais, há aqueles que levaram a humilhação a um ponto tão crítico que beira a tortura. Práticas assim já foram notícia em todo o país, como no caso do ‘rodeio de gordas’, e agora, mais uma denúncia de abuso acontece logo aqui em Petrolina, no campus de Ciências Agrárias da Universidade Federal do Vale do São Francisco.
A reportagem do jornal Folha do São Francisco apurou que veteranos de Veterinária e Zootecnia já transformaram em cultura receber os calouros amarrando-os, arrastando-os por estrada de terra e dando-lhes banho de lama misturada com fezes de animais. “É uma verdadeira cena de tortura e humilhação. Uma coisa totalmente desnecessária, que a universidade precisa combater”, diz o familiar, que entregou à nossa reportagem o documento que enviou à Ouvidoria da Univasf.
Ele, que prefere não se identificar por temer retalização, mostrou, ainda, vídeos postados na internet, que provam as humilhações sofridas pelos calouros. Em alguns, adolescentes são obrigados a ingerir álcool; em outros, alguns ingerem até mesmo o líquido de fezes que lhes é lançado no rosto; “A única coisa que queremos é acabar com essa prática desrespeitosa aos nossos filhos. Na resposta que recebi da universidade, foi-me prometido que minha denúncia seria encaminhada à Pró-Reitoria de Ensino, que tomaria providências para coibir o trote violento. Espero que isso aconteça senão, processaremos a universidade”, garantiu indignado.
Da redação