Um grupo de pessoas integrantes do Movimento Jacobina Agoniza, compareceu na manhã de sexta-feira (25), a cidade de Quixabeira, para mais uma manifestação popular cobrando da Administração Municipal de Jacobina, a implantação de serviços de saúde de urgência e emergência que irão abranger municípios da região, que tem uma população estimada de 380 mil pessoas. A sociedade civil organizada se fez representar por diversas entidades.
Eles aproveitaram a presença do Governador Jaques Wagner, que foi inaugurar a recuperação da rodovia . Nas faixas e no documento entregue ao chefe do executivo baiano, eles reivindicavam a interferência do Governo para resolver o impasse criado pela Prefeitura de Jacobina para a implantação do SAMU 192, já que as ambulâncias dos municípios estão paradas, o LACEN, a UTI e a UPA.
José Luiz, um dos representantes do movimento relatou para o governador as dificuldades que Jacobina e a região vem enfrentando no atendimento na área de saúde. Muito rapidamente, após a conversa com o Governador, o representante do movimento disse ao CN que Wagner se mostrou sensibilizado com a situação, e garantiu que estava atento para o vinha ocorrendo em Jacobina e que iria buscar uma saída para o problema.
O governador questionou a José Luiz sobre as ambulâncias do SAMU 192 que o município havia recebido e ele respondeu que estavam guardadas na garagem da Prefeitura municipal.
A Deputada Estadual Neusa Cadore (PT), também garantir interferi no assunto e disse aos manifestantes que irá levar a questão para ser debatida na Assembléia Legislativa e prometeu agendar uma audiência com o Governador e os membros da coordenação do movimento e com os deputados representantes da região, para pudessem buscar uma solução definitiva para o problema
Além da questão da SAMU, o movimento “Jacobina Agoniza’, também reivindica um Hospital Público.
A prefeita Valdice Castro (DEM), disse ao CN que o município não tem condições de arcar com a Central de Regulação Regional. “Não é eu que não quero este sistema em Jacobina. É o município que não tem condições de assumir”, declarou.
Ele deixou claro que uma das suas preocupações e com o Hospital Antonio Teixeira Sobrinho, que necessita de melhoras, “inclusive com a instalação de uma UTI, para diminuir a transferências de doentes para Feira e Salvador”.
Para a prefeita, o município não tem condições de assumir mais funcionários, pois 53,8% da receita municipal esta comprometida com a folha de pagamento.
Por: Valdemí de Assis / fotos: Raimundo Mascarenhas