O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais da Educação de Conceição do Coité – SPMCC comemorou na noite de sexta-feira (15) na Associação Cultural Castro Alves –ACCA uma década de existência. A diretoria montou uma estrutura digna de uma data especial e convidou pessoas que tiveram importante participação e incentivo na construção de um projeto que mudou a conscientização dos professores e servidores da classe de modo geral.
Dentre os convidados estiveram o juiz do trabalho Agenor Calazans que atuou em Coité por quase onze anos, atualmente desenvolve a função na 25ª vara do Trabalho em Salvador, tenente Gilvan Pereira, professor e primeiro presidente da entidade, atualmente comanda a Companhia PM da cidade de Ribeira do Pombal , Francisco de Assis ( Assis da Caixa), que na ocasião de formação do Sindicato era vereador e deu sua parcela de contribuição, apoiando o movimento. Fizeram parte da formação da mesa também às ex-presidentes Jacilene de Oliveira, Ostileide Trindade, e Elaine Anunciação (atual vice) e o presidente Ezaú Cordeiro. Pela atual diretoria estiveram à mesa os professores Fábio Souza e José Christóvam. A advogada Leila Gordiano também esteve como convidada de honra. Representantes do governo municipal e câmara foram convidados, porém ninguém compareceu.
O deputado Tom que segundo a diretoria era o gestor da época foi convidado, mas por motivo de força maior não pode comparecer, bem como o promotor de Justiça José Vicente e o juiz de Direito Gerivaldo Alves Neiva
A solenidade teve inicio às 21h com a presença de mais de 70 professores e servidores que acompanharam atentamente os oradores. Antes aconteceu um momento de reflexão com o pastor Rômulo da Assembléia de Deus Madureira.
O tenente Gilvan Pereira ao usar da palavra relembrou do inicio difícil para criar uma estrutura até então desconhecida, mas que precisava acontecer. Pereira disse que a idéia da criação do sindicato surgiu em 1999 nas turmas de pedagogia da UNEB 2000 que aconteceu no CAIC, cujos motivadores foram, além dele, as professoras Paula Rosemai e Jacilene que logo depois de lançarem a idéia, conseguiram conquistar os 100 alunos do curso.
Após tudo isso, só restava a documentação, a comissão então foi a procura de quem entende para montar o estatuto, e conseguiram com muita boa vontade o apoio de José Vicente e Agenor Calazans que os orientaram. O juiz Calazans disse que contribuiu com eles e depois os mesmos devolveram a gentileza, pois quando realizou seminários justiça e comunidade contou com o sindicato que sempre mobilizou a classe e consequentemente seus projetos terminavam com êxito.
Gilvan Pereira ficou emocionado ao falar do projeto que vem dando frutos, “ainda sonho com nossos filhos dizendo que quer ser professor. As coisas melhoram, mas tem muito o que ser feito ainda”, disse.
Ezaú Cordeiro disse ao CN que após a fundação do sindicato houve grande transformação na consciência dos professores,” eles ganharam força, autonomia, paralisado para cobrar seus direitos, enfim, o professor hoje em dia é mais respeitado, as condições de trabalho melhoram, mas não paramos, estamos sempre buscando algo mais. Estamos inclusive planejando a ampliação do Sindicato, hoje é dos servidores da educação e pretendemos estender para todos os servidores municipais, cuja meta principal do sindicato é conquistar a aprovação do cargo de plano de salário não só para professor , mas todas as classes.
Por: Raimundo Mascarenhas