O que seria um ato de solidariedade à família de José Bispo dos Santos, 67 anos, morto na manhã de sábado (30) em um tanque no distrito de São João acabou virando polêmica na comunidade. Primeiro nos comentários enviados, onde alguns criticaram a atitude do mesmo, quando não tem especialidade no setor de saúde e pegou um aparelho que possui em sua residência para familiares e amigos que tiveram dúvida se o homem estava morto ou não.
O rapaz responsável por colocar o aparelho de aferir pressão, diante dos comentários envolvendo seu nome que não foi identificado nem no momento, nem depois, procurou a redação do CN pedido para que fosse esclarecido que ele realmente não é agente e por morar próximo a residência da vitima, ouviu muita gente solicitando a presença de um especialista, já que já passava de três horas depois da morte de José e familiares notaram que o mesmo ainda estava com o corpo quente e os nervos flexíveis.” Eu não atestei como morto, só quem pode fazer isso é o médico, como tenho o aparelho em casa atendi ao apelo dos familiares e coloquei para verificar se tinha batimentos cardíacos, o aparelho é muito prático e qualquer pessoa faz a leitura, repetir três vezes e todos perceberam que o aparelho não mostrava o iconezinho do coração piscando. Tirei o aparelho e guardei, mas jamais abrir a boca para emitir opinião . Por outro lado desde quando tiraram ele da agua a polícia já dava como morto, mas lamento as pessoas terem polemizado a coisa” disse.
Ainda segundo o rapaz, a comunidade tem dois agentes de saúde mas nenhum compareceu, “infelizmente as pessoas me colocar numa situação dificil, primeiro quando me identificaram como agente de saúde, depois receber critícas nos comentários quando procurei ajudar”, lamentou.
O CN fez referência do rapaz como agente, pelo fato de alguém dizer que estava aguradando uma pessoa da área, quando de-repente surgiu ele com o aferidor de pressão.
A redação CN recebeu um e-mail de uma pessoa que se identifica por Aquilino que esclarece o fato. Leia na íntegra
Olá, eu sou Aquilino coordenador geral do Sindicato dos Agentes comunitários de Saúde de Coité e venho por meio deste, solicitar que seja feita através deste veiculo de comunicação uma correção da matéria do dia 30/04/2011 onde dizia TRABALHADOR RURAL MORRE AFOGADO NA ZONA RURAL. Pois o mesmo publicou que um agente de saúde da localidade tinha CERTIFICADO A MORTE da pessoa através de um aparelho de medir pressão. O problema é que esta declaração gerou muitos comentários maldosos e criticas a nosso respeito em toda região. Aproveito para informar que nunca foi uma atribuição do ACS medir pressão arterial E QUE A PESSOA EM DESTAQUE NUNCA FOI E NÃO É AGENTE COMUNITÁRIO. Na certeza de contarmos com sua compreensão. Aguardamos retratação. Um abraço
Da redação
Aposentado morre afogado em distrito Conceição do Coité