Demonstrando certa revolta com seu ex-líder político, Adevaldo Martins (DEM), o vereador Elisandro Silva Moreira (PP), “Sandro da Vargem”, declarou apoio à reeleição do prefeito José Alberico Silva Moreira (PMDB), “Bequinho” ou, se for o caso, acompanhar sua orientação política rumo à eleição de 2012 em Retirolândia.
Sandro disse que Adevaldo Martins é um político perseguidor e a prova disto foi à eleição para escolha da presidência da câmara em 2009, que pleiteava ocupar a presidência e os vereadores ligados aos Martins, foram orientados a votarem contra. A mesma situação voltou acontecer em 2010, sendo obrigado a recuar, pois seus colegas de bancada, também sob orientação de Adevaldo, decidiram votar no vereador José Egnildo dos Santos (PMDB), “Guene”, um dos maiores opositores dos Martins no mandato de 2004/2008. “Ele age assim por causa da minha postura de independência e nunca foi subordinado aos caprichos dele”, falou.
“Sou aliado e não subordinado de Bequinho”, externou Sandro ao falar sobre o apoio que vêm recebendo do deputado federal Luiz Argolo (PP) e questionado se isto não interferia no relacionamento com o prefeito, ele disse também que não. Segundo Sandro, Bequinho vem sendo muito coerente com ele e com sua autorização,vem realizando as viagens para Salvador, transportando pessoas para fazer tratamentos de saúde, o que considera uma atividade muito importante e que sempre fez ao longo de sua vida, que através dessa sua atuação, alcançou o primeiro mandato como vereador.
Sobre a eleição de 2012, o vereador disse que não descarta uma possivel união de Bequinho com o comunista Noé Silvestre, para enfrentar o filho caçula de Adevaldo, André Martins.
Sobre a decisão do deputado Edson Pimenta em apoiar os Martins, abandonando seu principal “padrinho”, o diretor de finanças do Sindicato dos Trabalhadores Rurais, Noé Silvestre, Sandro acredita que o sindicalista tem saído ganhando politicamente, “pois todos sabem que Pimenta não teria os votos se não fosse o esforço de Noé e seus amigos e isto caracteriza “traição””. concluiu.
Por: Valdemí de Assis