Encerrou na noite deste domingo (06), a 10ª edição da Bienal do Livro da Bahia, depois de dez dias com um saldo bastante significativo. Segundo a comissão organizadora, cerca de 270 mil pessoas passaram pelo Centro de Convenções para conferir o maior evento literário do estado. Deste total, 43 mil visitantes apenas no feriado de 02 de novembro, Dia de Finados e 50 mil estudantes pelo programa de visitação escolar.
O evento, voltado para um público abrangente, mobilizou até um grupo de estudantes da Escolinha Mundo da Criança, sediado na cidade de Conceição do Coité, que foram conferir a feira na manhã de sexta-feira (04). “Reconhecendo a importância do livro para a formação de leitores e incentivar o hábito de leitura na infância, levamos alguns dos nossos alunos para participarem da Bienal Bahia 2011, onde todos assistiram a apresentações teatrais, sarau de poesias e contações de estórias com o grupo” Encontrês” e visitamos os estandes e conhecemos vários tipos de livros”, contou a professora Mônica Cordeiro, diretora da Escolinha.
A professora Elâine Freitas disse ao CN que ficou impressionada com as atrações da Bienal, dividida em quatro espaços. “Conhecemos a Ciranda de Livros, Café Literário, Livro Encenado e Praça de Cordel e Poesia”. Nestes espaços relatados pela professora, passaram personalidades como o escritor Fabrício Carpinejar e os atores baianos Jackson Costa e Harildo Déda.
No último dia da Bienal, o jornalista, compositor e produtor musical Nelson Motta, discutiu os limites do jornalismo e da literatura na construção de biografias, no espaço Café Literário. Ele também lançou a biografia Primavera do Dragão, sobre a vida do cineasta baiano Glauber Rocha (1939-1981).
Emanuelle Araújo, atriz e vocalista da banda Moinho, realizou a leitura dramatizada de trechos de Gabriela Cravo e Canela, obra de Jorge Amado (1912-2001), no espaço Livro Encenado, novidade desta edição.