O prefeito de Valente Ubaldino Amaral em resposta ao manifesto de alguns membros ligados a APAEB e ao seu diretor administrativo Ismael Ferreira, quando aqui mesmo no CN cita que o Governo Municipal não tem realizado ações que viesse a beneficiar diversos setores da administração pública e ainda vem prejudicando aqueles que sempre lutaram para promover lazer para a sua população, disse que a administração pública de Valente jamais travou batalhas com a Associação APAEB, e nem mesmo perseguiu a instituição que representa inúmeros associados e que por eles a sigla sobrevive por louvados 30 anos. “Ao contrário do que divulgam em diversos meios da imprensa, a Prefeitura de Valente é que tem sido alvo de grandes ataques por parte de um pequeno grupo que ousadamente administra a entidade e que como se não bastasse o que fizeram nos últimos anos com o que foi construído a décadas com o suor dos pequenos agricultores buscam ampliar seus poderes.
É de assustar como pessoas desejam o poder querendo tirar do povo o seu direito, o direito de ir e vir pelas ruas, vielas, becos e corredores públicos. Querendo ainda mais que isso! Desejando se apossar de um patrimônio que pertence não só ao poder público, mas sim a todos os valentenses” desabafa o chefe do executivo.
Ainda de acordo com o prefeito, uma rua que foi nomeada por Lei aprovada em 1999, que na oportunidade homenageou um grande comerciante e respeitado homem, chamado Jorge Luiz Carneiro Guimarães, que ao contrario do que dizem ser um corredor, a rua que tem 10 metros de largura e mais de 300 de extensão liga a rua da Paz ao Bairro da Minação, onde a mesma continua até o fim do bairro se estendendo a mais 700 metros, cruzando-se com rodovia BA-416, que liga Valente ao município de São Domingos e outras diversas ruas transversais da cidade valentense.
“A rua já existia quando o conhecido Clube Sócio Recreativo nasceu. Foi nela que o muro ao leste do clube se ergueu. Posteriormente, a entidade adquiriu um terreno do outro lado da rua, onde existia uma residência habitada que logo depois foi demolida com o objetivo até então desconhecido,” justifica Ubaldino e prossegue:
“Em uma grande oportunidade, um desejado evento a ser realizado em Valente, quiçá na região, a APAEB, através do seu respeitado e confiável presidente Misael Lopes da Cunha solicitou, em 15 de março de 2005, da prefeitura o direito de interditar a referida rua, que pelo nome dela, ele o requereu, reconhecendo assim, em oficio sua verdadeira existência, para ampliar o unificar o espaço do clube ao terreno visando oferecer maior comodidade aos participantes do evento que contava com o show de Zezé di Camargo e Luciano e seria realizado em 03 de abril de 2005. O Pedido que foi autorizado e também documentado, permitiu a Associação fechar a rua por 06 dias, 03 antes e 03 após o evento.
Passados 08 dias do fechamento, e com a percepção de que os administradores não cumpririam o compromisso ora firmado pelo pedido, o município solicitou por notificação a reabrir a via pública. Sem êxito, o município tentou proceder à abertura da rua quando se deparou com um grande numero de funcionários da matriz, clube e indústria, munidos de pedaços de paus e ferramentas de obras, disposto a tudo para defender a muralha de flechas. O município recuou, afinal não é do perfil da atual gestão pública entrar em conflitos corporais por determinadas causas. Ao contrario do que os gestores da entidade expõem seus empregados.
Dias depois o chefe do executivo foi solicitado pela justiça a apresentar defesa ao processo movido pela APAEB, no dia 13 de abril de 2005, onde a mesma tentava a posse do terreno da referida rua. Essa ação comprova que não foi a Prefeitura que perseguiu a APAEB e sim a APAEB que tentava nem só contra o município, mas sim, também, contra todos os valentenses, querendo exclusivamente pra si o que era de todos.
O prefeito por obrigação junto à ordem da Justiça, simplesmente procedeu com a defesa que nem precisou de muito para provar a existência da rua.
Em sentença prolatada em 06 de setembro de 2006, a ação foi julgada improcedente e APAEB, alem de perder a “batalha” que ela mesmo criou, ainda foi condenada a pagar honorários advocatícios de 20% – fls. 124 do processo. A justiça concedeu ao município a ordem de reintegrar a rua ao município. Passaram 05 anos da ordem da justiça de reabrir a rua, até os dias de hoje e por todo esse tempo o prefeito tentou de diversas e silenciosas formas amigáveis realizar a retirada do cercado que interditava a rua. Sem êxito,
Meia década depois da sentença da juíza, os moradores ingressaram com manifestação junto ao Ministério Público, requerendo o direito que também é deles, os moradores do loteamento que a própria APAEB criou e vendeu os lotes, seguindo as ruas que em seu projeto foram definidas e acatadas pela Secretaria de Infraestrutura sem contestações.
Com essa manifestação, no dia 10 de novembro, o Promotor de justiça solicitou, com prazo de dez dias para resposta, informações sobre o que tinha sido feito com a rua pela qual a justiça tinha determinado pela abertura. Com isso, o gestor tentou mais uma vez realizar o ato em paz e novamente notificou a APAEB dando 72 horas para proceder à retirada do cercado. O que não aconteceu.
Evitando o risco de ser acionado judicialmente por ser omisso a uma decisão da justiça, só restou à prefeitura proceder com o poder de polícia e realizar, por conta própria, a remoção do material e abrir a rua Jorge Luiz Carneiro Guimarães. Por se tratar de uma ordem da justiça e diante do perigoso histórico, os funcionários contaram com a proteção policial, que se compareceu atendendo a determinação da juíza.
O Serviço foi feito na manhã da ultima segunda-feira, 05, após esgotarem-se todas as possibilidades amigáveis de tentar fazer a ação de forma pacifica e honrosa por parte dos solicitantes e então posseiros de má fé.
Todo esse processo comprova que o atual gestor não tem o perfil de perseguidor e sim de parceiro, não foi só essa ação que o prefeito suportou para manter um bom relacionamento com a associação dos pequenos agricultores, outras diversas foram praticadas mesmo não sendo concedidos os merecidos méritos por parte dos beneficiados.
Ubaldino em seu 7º ano de governo reeleito tem conquistado mais de 80% de aceitação popular voluntaria e isso graças a sua forma de trabalhar em um governo de parcerias. Nesses anos de administração Ubaldino beneficiou todo o município com um grande índice de investimentos em prol de uma melhor qualidade de vida para os valentenses e desenvolvimento sustentável. Fiz de tudo para solucionar a questão da rua que a APAEB fechou, se eu fosse um perseguidor não teria permitido o fechamento da rua, mas ao contrario do que dizem por ai, sou jovem e penso como um jovem, penso no progresso, no futuro, dou passos que avançam Valente por mais de 30, 40, 50 anos. Sempre fui a favor das ações acertadas da APAEB e sempre serei. Jamais serei conivente com ações equivocadas, ações que possa prejudicar de alguma forma a população valentense.”Finalizou o prefeito.
Da redação com informações ASCOM