O Prefeito Ubaldino Amaral participou de uma reunião na noite de quarta-feira, 11, com as 60 famílias contempladas com as moradias que estão sendo construídas no distrito de Valilândia através do Programa Minha Casa Minha Vida – PMCMV, idealizado pela parceria firmada entre o Governo Municipal de Valente que montou o projeto e concedeu o terreno de mais de 5 mil metros quadrados e o Governo Federal que aprovou o projeto enviado por Ubaldino e autorizou o recurso de mais de R$ 900 mil para execução da obra.
O encontro aconteceu no salão do clube comunitário e contou com a presença da equipe administrativa que chegou acompanhando o prefeito e mais de 200 pessoas, desde os beneficiados e membros da comunidade.
Às 20h o ex-vereador Jacinho, representante do poder público na comunidade, iniciou o bate-papo explicando aos presentes o motivo de ter chamado todos os contemplados com o projeto para a referida reunião que tinha como objetivo principal de esclarecer alguns fatores que emergiram após a invasão das moradias, que aconteceu em meados de dezembro por pessoas que alegam não ter casa própria.
Segundo os invasores, as obras das casas – que estavam com 80% dos serviços de construção concluídas – teria sido paralisada pela empresa que supostamente havia abandonado o canteiro de obras e levado todo o material destinado àquela obra para outra em outro município da região, onde a construtora realiza serviço semelhante.
O Secretário de Infraestrutura, Salvador José de Oliveira, que estava na comitiva do prefeito junto aos secretários Marcos Adriano, Antonio Miranda e Arnaldo Amaral, citou algumas iniciativas já tomadas pelo município para a conclusão da obra por parte da empresa construtora. Salvador esteve no local, durante o dia, com um representante da Embasa para fazer a avaliação final e liberar o início do serviço de ampliação da rede de abastecimento de água e instalação dos hidrômetros em cada casa.
O atraso dos serviços da Embasa foi a principal causa que motivou a necessidade da paralisação das obras por parte da construtora. Diante da planilha de execução da obra a etapa que faltava só poderia ser concluída após a Empresa Baiana ter instalado a rede de água no local, serviço este que foi solicitado pelo município em março de 2011 e só em outubro a Embasa respondeu afirmando que só poderia realizar os trabalhos no início de 2012, causando um atraso nas obras de mais de 03 meses.
A previsão é que os mais de 600 metros de canos e equipamentos individuais comecem a ser instalado nos próximos dias.
Na oportunidade foi falado aos presentes sobre algumas realizações feitas pelo Governo de Parcerias em Valilândia. Em breve será iniciada a obra da rede de esgotamento sanitário que atenderá as casas do condomínio e outras residências da circunvizinhança. O Projeto prevê uma ramificação de rede de esgotos que se unirá a outra já existente e também construída na gestão atual junto com diversas ruas pavimentadas. Em 07 anos de governo, Ubaldino já multiplicou em 4 vezes a extenção de ruas pavimentadas na sede de Valilândia.
Além das pavimentações e das 60 casas, o Secretário Marcos Adriano mostrou que o Governo de Parcerias já realizou a construção de mais de 500 metros de rede esgotos, reforma das escolas, reforma total e adequação do posto de saúde, tornando-o como referencia para o atendimento básico de saúde no interior do município, investimentos no campo de futebol da comunidade e incentivos econômicos para o fortalecimento do comercio local e a geração de emprego e renda. Ubaldino também conseguiu a aprovação do projetos para reforma e ampliação da praça principal do distrito e a construção de um colégio de nível estadual. A praça e o colégio devem ter as obras iniciadas ainda no primeiro semestre desse ano. Visando a qualidade de vida e a facilidade da comunicação de toda a região, a gestão municipal viabilizou o projeto de instalação de uma torre transmissora de telefonia móvel.
Mabel Amaral, Secretária de Ação Social, explicou sobre como é o procedimento de cadastro das pessoas para serem beneficiadas com o PMCMV. O município, que elabora o projeto e busca os recursos para atender as necessidades da população, faz um monitoramento e um registro de diversas famílias. No caso de Valilândia, o Governo Federal pediu o cadastro de 100 famílias para que eles realizassem a seleção das 60 famílias a serem contempladas entre as 100 apresentadas.
O processo de seleção considera diversos pontos. A exemplo da condição financeira das famílias onde se observa através de cadastros em programas sociais – tipo o Bolsa Família. Situações outras como a obrigatoriedade de estarem ativos no eleitoral e no cadastro de pessoas físicas.
As famílias que invadiram as casas manifestaram a denuncia de que algumas pessoas que estão contempladas com moradias no projeto, atualmente possuem casa própria. Os manifestantes pedem a revisão da lista para que não sejam cometidas injustiças. Mabel realizou uma chamada de presença dos beneficiados e anotou os nomes que supostamente já tem moradia própria, conforme denunciado pelos presentes. A secretária se encarregou de formar uma comissão com alguns beneficiados e representantes de instituições (igrejas e associações) para junto com emissários da secretaria averiguar as denuncias e caso confirmado tomar as medidas cabíveis.
Ubaldino disse que tem convicção de que está colocando Valente no caminho certo e dando ao povo o orgulho de ser Valentense. Em sete anos Valente se transformou em uma nova cidade, o comercio e a população se expandiu. A cidade não para de crescer com a abertura de novos loteamentos e a crescente construção de imóveis. No ultimo trimestre, o setor de fiscalização de obras monitorou a construção e reforma de mais de 100 imóveis que estão em execução continuada. É uma grande e promissora fase que o município vivencia.
Sobre a situação das casas, Ubaldino relatou que não pôde se envolver com a questão da invasão porque era uma questão jurídica da empresa. “A Technologias tem prazo para entregar a obra concluída ao Governo Federal para em seguida tomarmos posse e efetuar a entrega aos beneficiados. Isso era uma causa ganha, justiça nenhuma daria o direito aos que invadiram porque ela sabia que a empresa não tinha concluído e que a construtora tinha o dever de prestar contas dos recursos que recebeu. Nesse meio tempo continuei a fazer a minha parte, cobrando da Embasa e Coelba para realizarem o papel delas, o de disponibilizar a água e a energia elétrica.” Disse o Prefeito.
Na gestão atual, mais de 350 moradias já foram construídas em Valente em parceria com o Governo Federal, recentemente o Governo Dilma aprovou mais um projeto de Ubaldino que visa construir mais 150 moradias. Com estas Ubaldino se comprometeu a priorizar a necessidade das famílias que se manifestaram.
Amaral reconhece que a demanda e a carência por moradias em Valente é tão grande quanto em todo o país. “Os problemas de habitação encontrados em Valente são os mesmos de todo o Brasil, são muitas famílias carentes, felizmente hoje estamos conseguindo suprir as necessidades de mais de 500 famílias, o que em governos anteriores não acontecia. Estou resolvendo os problemas de Valente porque eu sei resolver. Tenho credibilidade para bater nas portas dos governos e aprovar meus projetos com agilidade. Esse mérito foi conseguido graças a uma equipe honesta e eficaz! Estamos avançando Valente 50 anos para frente. Muitos projetos estão aprovados e vão ser executados em Valente.” Manifestou Ubaldino com firmeza nas palavras.
O Prefeito afirmou que solicitou a reunião após saber das reclamações com referencia aos beneficiados que já tem moradia. Ubaldino disse que na gestão dele não se pratica injustiças, que trabalha para atender as necessidades dos mais de 25 mil habitantes e não para apenas um grupo partidário. “Tenho 07 anos governando Valente, já fui vereador e vice-prefeito e nuca cometi injustiças em minha atuação política. Vamos investigar detalhadamente a denuncia e se o caso for mesmo comprovado, garanto a todos, se algum dos contemplados já tem sua própria casa, infelizmente vão ter que dar sua vaga para quem não tem.” Concluiu Ubaldino encerrando a reunião.
ASCOM/PMV
Moradores deixam casas e passam a morar em barraco no Distrito de Valilãndia