O pedreiro Ari José Batista, 60 anos, morreu por volta das 07h50 deste sábado,3, no Hospital Regional de Conceição do Coité, depois de passar mal quando estava realizando um trabalho na laje da sua residência localizada a rua Avelino José dos Santos, vizinha a Escola Professor Sizenando Ferreira de Souza.
De acordo com o genro de pré-nome Alex, que estava em sua residência ao lado de onde o pedreiro trabalhava, ouviu um chamado quando olhou percebeu o sogro enganchado no andaime que usou para ter acesso a laje, “ ele estava largado e fora de si, chamei um vizinho e conseguimos resgatar ele, colocamos no carro e levamos para o hospital que fica a poucos metros, mas quando chegou lá estava sem médico, esperamos por mais de quinze minutos e ele veio a óbito na maca” contou Alex.
A esposa da vítima a senhora Isabel do Carmo Batista, bastante abatida disse que era um exemplo de esposo e pai, “eu já vinha pedindo a ele para não trabalhar mais, que ele deveria descansar, mas ele gostava do que fazia”. Segundo Isabel foi um casamento de 35 anos resultou em três filhos todos adultos.
O CN ao deixar a residência da família se dirigiu até o Hospital Regional para buscar a justificativa pela ausência de médico no momento que o paciente deu entrada. A pessoa que foi questionada disse que não tinha autorização para falar, mas pessoas que ficam próximo ao hospital disseram que aconteceu no momento da troca de plantonista, ou seja, neste espaço de tempo a vítima deu entrada, quando o médico chegou cerca de 15 minutos depois o paciente já estava morto.
O corpo de Ari foi encaminhado ainda no fim da manhã para o Departamento de Polícia Técnica – DPT em Feira de Santana, para apontar a causa da morte. A uma suspeita que o mesmo possa ter sofrido um infarto, mas só mesmo o laudo médico vai revelar a causa. Familiares disseram que nem o pedreiro, nem ninguém da família tem histórico de problemas cardíacos.
Por: Raimundo Mascarenhas