O Partido dos Trabalhadores (PT) e o Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB) são considerados os principais opositores ao governo municipal de Conceição do Coité, que em decorrência do fechamento do Hospital Almir Passos em junho de 2011 foram ás ruas, distribuíram panfletos cobrando das autoridades uma explicação por ter permitido que aquela unidade de saúde fosse lacrada pela Secretaria Estadual de Saúde – SESAB.
Na ocasião o prefeito Renato Souza (PP) disse que a entidade não pertencia ao município, portanto não era culpado pelo seu fechamento, e que o hospital pertencia a Santa Casa de Misericórdia.
O presidente do PMDB de Conceição do Coité Alex Lopes, ou Alex da Piatã, como é conhecido reside a cerca de duzentos e cinquenta metros do hospital e disse ao CN que ouviu parte dos discursos, no ato de reinauguração ocorrido no inicio da noite de segunda-feira,12, já que foi montado um palanque na frente do hospital e “quase todos os oradores atacaram a oposição e perguntaram porque não estávamos lá para aplaudir a reabertura. Aplaudir o que? Eles deveriam pedir desculpas ao povo que sofreu nove meses só com um hospital Regional em Coité que teve que triplicar os trabalhos por causa de uma falta de compromisso com a sociedade,“O prefeito sabia com antecedência dos graves problemas encontrados pela auditoria e, mesmo assim, permitiu o fechamento” desabafou Alex.
O pmdbista disse que o prefeito agora quer se fazer de vítima e tenta passar que a oposição torce pelo insucesso da saúde em Coité, “disseram que comemoramos o fechamento, pára com isso, o que queremos é o sucesso do hospital, que ele se mantenha aberto a fazendo o melhor para a saúde do povo coiteense.
Alex disse ainda que a prefeitura recebe todo mês dinheiro do governo federal para a saúde e não se vê uma ação ou política pública que tenha como meta melhorar o atendimento à população.
“É inadmissível uma pessoa ser transferida para Feira de Santana ou Salvador por suspeita de uma simples fratura e que as vezes o paciente é atendido na ambulância ou mesmo no taxi que as vezes substitui a ambulância e o plantonista manda voltar pra Coité. Eu gostaria que houvesse um comprometimento com a saúde de mandar um paciente só no último caso, pois é sofrimento para quem viaja e para os familiares que ficam preocupados por achar que o caso é grave, quando na verdade é simples e poderia ser resolvido em Coité. O mais agravante é o paciente ficar com o compromisso de pagar com o voto uma coisa que é de direito do município, como ouvimos muitos dizerem ‘ eu voto em fulano porque meu pai ou meu filho, meu irmão… precisou de exame ou um carro para ser transferido, só foi ligar para beltrano e fomos atendidos na hora’, isso está muito errado, Coité é cidade de destaque e seu povo é inteligente” concluiu.
Por: Raimundo Mascarenhas