Todas as terças-feiras, acontece numa rede de rádio o programa conversa com o governador , apresentado pelo jornalista Edmundo Filho.
O governador Jaques Wagner conversa durante seis minutos e ainda responde a perguntas dos ouvintes através do telefone 0800-071-7328. O Conversa com o Governador apresenta ações, projetos do governo e outros temas de interesse público, com o objetivo de informar os baianos sobre as decisões que têm repercussão no cotidiano do estado.
O Conversa com o Governador é disponibilizado no endereço www.comunicacao.ba.gov.br/conversa às terças-feiras, retransmitido pela Rádio Educadora FM 107,5 e veiculado por outras emissoras de todo o estado, que baixam o conteúdo do programa no site da Comunicação do Governo da Bahia. As emissoras podem utilizar o programa na íntegra ou aproveitar parte de seu conteúdo, de acordo com a sua linha editorial.
Leia o trecho da pergunta do jornalista e a resposta do governador quando o assunto é educação.
Edmundo:
Governador, como é que o senhor tem acompanhado a greve dos professores do Estado, que no próximo dia 11, completa um mês?
“Olha, com muita preocupação. É claro que todo mundo quer ter uma remuneração melhor, mas eu tenho que governar o Estado, usando o dinheiro para pagar professor, médico, policial, funcionários em geral, fazer estrada, enfrentar a seca, fazer hospitais, fazer escolas, ou seja, o orçamento tem um tamanho, e eu tenho que encaixar nesse tamanho do orçamento todas as necessidades do Estado. Nós, ao longo de cinco anos e três meses, já demos um reajuste de mais de 70%, o que significa um ganho real acima da inflação entre 30 e 40%. Esse ano mesmo, já colocamos 6,5% para todos os funcionários, inclusive para professores, em alguns segmentos esse reajuste para primeira faixa foi até de 12%, garantimos ganho real para a frente de 4, depois, mais 3%, agora a demanda de querer estender 22% para toda a categoria, é totalmente impossível, em vistas do orçamento. Então, o meu chamamento, a minha convocação, o meu pedido aos professores, é que a gente volte à normalidade das aulas para não prejudicar as crianças, os jovens, e que a gente mantenha o diálogo sempre aberto. Eu não tenho nenhum problema de, com transparência, mostrar a capacidade do Estado, e dentro do possível, fazer melhor para professores, médicos, policiais, funcionários em geral”.