No máximo dois meses, é o prazo que o motorista de caminhão pipa Cristiano da Silva Reis, acredita que a água possa servir a população luzense. Crisinho como é conhecido disse que não existe água em nenhum outro açude ou barragem do município e segundo ele, a água sai de bicicleta, moto, jegue, caminhonete e caminhão dia e noite e o liquido não serve para o consumo humano. O custo de uma carga de água depende da distancia do local ao destino, no caso da sede o interessado paga R$ 130 por 7 mil litros.
O açude de Riacho da Cruz está localizado a 7 km da sede e 4 km da comunidade de Ferreiros região mais sofrida, pois nenhuma comunidade possui água encanada e a barragem no período de estiagem atende a todo município que tem uma imensa extensão territorial que corresponde a 1.620 km².
Ainda segundo Crisinho, apenas as comunidades de Pereira e região quem ficam a 70 km de Ferreiros não pega água do Riacho da Cruz, algumas delas contam com água encanada.
A barragem de Riacho da Cruz quando atinge a sua capacidade máxima atinge uma extensão d’água de aproximadamente 4 km e serve também para irrigar pequenas propriedades.
Aguada construída no segundo mandato de Joélcio Martins
A barragem segundo o ex-deputado estadual e ex-prefeito do município Joélcio Martins foi construída em 2002 após um minucioso estudo de onde poderia criar uma barragem que captasse maior volume d’água e “acertei em cheio, foi muito trabalhosa, mas valeu a pena, e ai está sendo útil a praticamente toda a população de Santaluz, antes serviu até cidades vizinhas, mas está pouca, e agora atende apenas ao povo luzense”, disse Joélcio.
O ex-prefeito garante que fez pelo menos 20 barragens e disse que lamenta o atual gestor não ter dado sequência a construção de aguadas, pois segundo ele, oito anos de gestão se tivesse trabalhado na construção de boas aguadas o sofrimento do povo seria menor.
A barragem de Riacho da Cruz quando atinge a sua capacidade máxima atinge uma extensão d’água de aproximadamente 4 km e serve também para irrigar pequenas propriedades.
Segundo Joélcio Martins a posição geográfica do açude facilita sua cheia, “duas chuvas boas entre outubro e novembro ela enche”, prevê Martins.
Por: Raimundo Mascarenhas