Segundo dados do Governo, as operadoras de telefonia móvel são as campeãs de reclamações dos consumidores no Procon e no respectivo órgão de regulação (Anatel).
Recentemente, o Governo Federal determinou a suspensão da vendas de novos chips de todas as operadoras de celular até que o serviço prestado aos consumidores fosse melhorado. As operadoras tomaram algumas medidas com fins de proporcionar melhorias, mas todas paliativas, nada que, de fato, qualificasse o serviço.
É notório que o pior serviço de telefonia celular é aquele prestado pela TIM. Essa operadora, apesar de abarcar um número grande de clientes, presta o pior serviço àqueles que se propuseram a se tornar seus clientes. Sem dúvida, a TIM é a campeã de reclamações.
Inconformados, os clientes recorrem aos serviços de atendimento ao consumidor, a Anatel, ao Procon; prestam queixas de sinal ruim; cansam-se de receber inúmeras mensagens “Te Ligou” ou “Ligue Agora” que insistem em chegar à caixa de entrada; e, no final, não vêem seu problema resolvido.
Ultimamente, o Poder Judiciário tem tomado decisões emblemáticas com relação aos maus serviços prestados pelas operadoras de telefonia celular – em especial com relação à TIM. Em geral, essas empresas estão sendo condenadas a pagar indenizações aos clientes que comprovarem terem sido vítima de má prestação de serviço. Essa prova se dá na medida em que o cliente comprova que efetuou reclamações junto aos call center das operadoras, através dos respectivos números de protocolos das ligações.
Essas ações podem ser propostas junto aos Juizados Especiais Cíveis ou Varas Cíveis das Comarcas onde residem os consumidores, podendo os interessados procurarem seus respectivos advogados para maiores informações e, acaso entendam pertinente, promovam ações judiciais com fins de obter indenizações que venham ressarcir eventuais danos decorrentes da má prestação de serviço das operadoras de telefonia celular.
Sabe-se que a Justiça exerce um papel fundamental na sociedade, qual seja: é uma importante reguladora social. Através de sentenças condenatórias que impõem pagamentos de indenizações aos cliente lesados, a Justiça certamente protagonizará uma mudança de postura das empresas de telefonia móvel no sentido de promover melhorias nos serviços prestados, o que, efetivamente, contemplará os anseios do consumidor brasileiro.