O advogado Eustórgio Resedá, repetiu na tarde desta segunda-feira (24), véspera de natal, o ato tradicional de distribuição de presente para a criançada nas comunidades de Maracujá, Almas, Ipoeirinha, São Roque e Tapera, zona rural de Conceição do Coité.
De acordo com Dr Resedá como é conhecido, esta tradição está completando 20 anos, e adiquiriu cerca de 500 unidades de brinquedos para meninas e meninos, cuja distribuição começou pelo povoado de Maracujá, depois Almas, onde reuniu quase uma centena de crianças no centro da comunidade.
Após atender a criançada de Almas o advogado com a caminhonete carregada de brinquedos seguia para o Povoado de Ipoerinha onde em poucos instantes a criançada já estava em fila para receber o presente.
Ao falar para o CN, ele disse que esta história começou em 1992, quando distribuiu uma pequena quantidade de brinquedos e ao sentir uma emoção muito forte transmitida por cada criança ao receber o tão sonhado presente de Papai Noel, fez um compromisso consigo mesmo, de realizar está ação todos os anos e isto vem sendo repetido e de forma crescente. “Este ano chegamos a aproximadamente quinhentos presentes”, comemorou Doutor Resedá.
O advogado, antes de deixar Ipoerinha fez outra brincadeira que faz parte do roteiro, abriu pacotes de bala e lança no meio do jardim para ver quem consegue pegar mais o doce. Depois de sair de Ipoerinha foi até a comunidade de São Roque distante 3 km onde reuniu outras dezenas de meninos e meninas para pegar o brinquedo e de lá se deslocou para Tapera.
A tradição da família Resedá em distribuir presente na véspera de natal começou em 1983, quando Emério Resedá, um dos filhos mais velhos de Evódio e Zuleka Resedá, venceu uma eleição para vereador e não mais parou de levar a alegria aqueles menos favorecidos.
Resedá disse que apesar de ser de família tradicionalmente do meio político não gostaria que esse gesto fosse encarado para obter vantagens, “foi algo que despertou em mim e fico feliz e realizado com a alegria de cada criança e aquela intimidade daquele simples garoto se dirigir pra mim e pedir: me dê o meu Resedá. É um momento de muita felicidade.” Revela o advogado.
Os meninos já ficam esperando por esse dia, eles tomam banho e ficam só olhando para a entrada do povoado para ver a hora que o carro chega e é só o carro apontar eles começam pular de alegria. A gente agradece a atitude de Doutor Resedá porque numa situação dessa de seca, muitos pais sem trabalhar e fica difícil receber o pressente”. conta Maria das Graças, mãe de uma das crianças que recebeu um brinquedo.
Por: Valdemí de Assis/ fotos: Raimundo Mascarenhas