O ano de 2013 começa com um evento histórico em Coité, pela grandeza e mobilização popular constatada, pela relevância política, na medida em que começa a se instalar um novo modelo de gestão pública, em substituição a um sistema defasado e arcaico que perdurou cerca de 40 anos. Ao longo de quatro décadas, restou para Assis além de várias irregularidades, um limite de pessoal mega ultrapassado, que o tornaria prefeito com contas rejeitadas pelo TCM ( Tribunal de Contas dos Municípios), tudo por meio de uma herança administrativa.
A cerimônia de posse dos novos vereadores, do vice Alex (PMDB) e do prefeito Assis (PT), seguida de um ato público expressivo, ficará registrado na memória e nos arquivos da mídia local, como um dia marcante para a política coiteense. Além de assemelhar a momentos da campanha eleitoral, o desfile dos eleitos em carro aberto com a manifestação e expressão de euforia do povo na ocasião, lembrou a primeira posse de Lula, em 2003, e tudo isso sem sombras de dúvidas só aumentam a responsabilidade do primeiro prefeito do PT da história.
As primeiras medidas tomadas, através de decretos assinados publicamente, apontam que o prefeito eleito adotará uma postura ética, responsável e transparente na condução da máquina, chamada de prefeitura.
A priori, economizar é o lema, pois o administrante pode ser punido pela tal da lei de responsabilidade fiscal, que determina ao gestor um limite de gasto com pessoal. A situação é desafiante, e não menos complexa, na medida em que as contas estão extrapoladas, herança do governo passado. O dispositivo da referida lei, entrava de certa forma a administração e inviabiliza a efetuação de projetos importantes, neste inicio de gestão, conforme explicou Assis em seu discurso na Praça da Matriz. Por isso veio o pedido de compreensão e paciência dos novos gestores de Coité a toda população, mediante este contexto.
Apresentada a equipe de governo, os novos gestores pretendem, através do alinhamento político-partidário com os governos estadual e federal, viabilizar e fomentar projetos das áreas essenciais: saúde, educação e assistência social, depois, obviamente, de remodelar toda a estrutura administrativa implantada há décadas.
Certamente, Assis, Alex e toda sua equipe vão lutar para deixar marcado futuramente na História de Coité, tanto quanto (ou mais) o emblemático 1º de janeiro de 2013, um modelo de gestão que cuidou de gente, que zelou e investiu bem o dinheiro público, que trouxe, de fato, a mudança pregada nos discursos, sobretudo melhorou as condições de vida da população com ações efetivas, tornando a sociedade coiteense mais justa e igualitária do ponto de vista socioeconômico. Fiquemos na expectativa de dias melhores, e de sermos testemunha ocular de uma nova era, de uma nova história política-social que começar a ser escrita em Coité.