O caminhoneiro Manoel Jairo de Oliveira, 60 anos, morador da Rua Maria Quitéria, centro de Conceição do Coité passa bem, mesmo depois de ter levado um tiro no peito por volta das 02h da madrugada desta quarta-feira, 20.
Segundo relato do mesmo ao CN o caminhão como de costume fica estacionado em frente a sua residência e todas as quartas-feiras, costuma viajar para Feira de Santana, para buscar mercadoria no Centro de Abastecimento.
“Eu sempre que vou sair olho aos arredores da minha casa se não há algum estranho e isso fiz em dois becos próximos. O carro não está pegando na chave, botei no tranco e quando pegou saíram dois homens de trás de um muro de um terreno baldio que também costumo olhar,mas justo hoje não olhei, quando vi os dois saírem de lá para frente do carro e minha reação foi jogar o carro em cima deles, quando recebi o tiro”, contou Jairo com exclusividade ao CN.
E prosseguiu: “o carro em funcionamento eu não olhei para trás, desci a esquina que dá acesso ao mercado municipal e com o sangue escorrendo me dirigir até a sede da Companhia de Polícia onde pedi ajuda. Os policias me acompanharam fizeram ronda, mas não encontrou ninguém”, relatou a vítima.
Jairo foi atendido no hospital Regional de Conceição do Coité e mesmo estando consciente foi transferido para Feira de Santana, no Hospital Cériston Andrade fez um raio-x e constatou que o projétil não havia atingido nenhum órgão vital e em seguida foi liberado para retornar para Coité, ao chegar na cidade, ele percebeu um “caroço” na altura da clavícula e retornou ao Hospital Regional onde foi atendido pelo médico Enéas Araújo, que já se mobilizava para fazer a cirurgia para retirada da bala.
“ Lá em Feira eu perguntei ao médico se ele não iria tirar a bala, ele me respondeu: não atingiu nenhum órgão vital não precisa tirar”, falou assustado Manoel Jairo.
Câmeras de segurança de uma loja próxima a residencia de Jairo registrou o momento da passagem de dois homens e desapareceram atrás de um muro. A Delegacia de Polícia de Coité teria requisitado as imagens para tentar identificar os assaltantes.
Por: Raimundo Mascarenhas