A Prefeitura Municipal de Valente, através da Secretaria de Saúde encaminhou para os órgãos de imprensa nota de esclarecimento sobre a morte do aposentado José Pereira de Oliveira, 65 anos, ocorrida na manhã de sábado,09, depois de o mesmo passar mal em plena feira livre na cidade, ser socorrido por populares e vindo a óbito ao dar entrada no Hospital José Mota em Valente , que no momento estava sem médico, pois a vítima deu entrada justamente no momento que acontecia a troca de plantonista, ou seja, o que estava deixou o hospital para cumprir sua missão em outra cidade e o que assumiria ainda não havia chegado, ficando uma lacuna aberta.
Veja na íntegra o relato justificando a causa da morte de José Pereira de Oliveira, 65 anos, que era conhecido por Zé Boré.
As matérias veiculadas na imprensa deram conta de que o aposentado José Pereira de Oliveira, 65 anos, conhecido popularmente por Zé Boré, morreu de “infarto no hospital por falta de médico”. A secretaria de Saúde esclarece:
1 – O laudo aponta como causa da morte um AVC fulminante e não infarto, como foi divulgado. “Infelizmente, não houve chance para a equipe reanimá-lo”, afirma o diretor do Hospital, Renato Lopes;
2 – O aposentado já chegou ao Hospital José Mota Araújo às 09h08 quase sem sinais vitais. “O pulso estava bastante fraco e poucos movimentos respiratórios. A pressão arterial inaudível. Ele morreu em menos de 02 minutos. Faleceu às 09h10. “Foi feito o possível para reanimá-lo e prestar o melhor atendimento”, garante a enfermeira que ajudou a atender o paciente;
3 – Apesar do aposentado ter chegado ao Hospital no momento da transição entre médicos, ele teve todo o atendimento necessário, dentro das possibilidades técnicas do Hospital José Mota Araújo, que se encontra sucateado, devido a falta de investimento em décadas.
4 – Troca de plantão: há um problema grave no Brasil inteiro que é a falta de médico. Eles são obrigados a trabalharem de plantão em plantão, muita vezes, sem descanso. Não é recorrente o que aconteceu em Valente, mas de vez em quando um médico atrasa. Nesse intervalo, o médico plantonista deveria ficar até o próximo chegar, mas isso às vezes não acontece quando o médico já tem compromisso em outra localidade e também não pode se atrasar. “Para resolver essa situação, já tentamos várias soluções, mas até agora não obtivemos êxito” informa a secretária Josenilda Gordiano.
5 – A secretaria planeja montar uma equipe composta por médicos, vereadores e sociedade para estudar e debater o assunto. “Vamos ver uma saída para resolver de vez essa questão. Não vão faltar esforços, garanto”, afirma a secretária Josenilda;
6 – “Não vamos aceitar que a oposição faça política mesquinha com um fato dessa gravidade. Respeitem pelo menos a dor da família”, desabafa indignada a secretária, que se colocou a disposição da família para ajudar no que for preciso.
Da redação