O secretário de Agricultura e Meio Ambiente da Prefeitura Municipal de Conceição do Coité Urbano Carvalho procurou a redação do CN para esclarecer uma matéria veiculada recentemente que leva no titulo “Novo Governo e a convivência com velhos problemas” , fazendo referência a constante presença de animais nas ruas e jardins do centro da cidade.
Segundo Urbano, tal reportagem teria sentido se tivesse publicado a matéria até o mês de março, “ de lá pra cá, a gente intensificou o trabalho de captura e tiramos de circulação até 36 animais por semana, sei que as vezes acontece um caso isolado como este, que geralmente é de pessoas que criam na área urbana, sem espaço adequado e por um descuido, o animal acaba saindo”, justificou o secretário.
O secretario disse que no começo tudo é difícil até que se arrume, e essa dificuldade foi imensa até março, pois mesmo fazendo apreensões, deparava com as cercas da escola agrícola com arames cortados, que acredita ter sido pelos donos dos animais para recuperá-los.
“Pra se ter uma idéia veio proprietário da cidade de Araci, para buscar animais abandonados em Coité, acredito que depois que passamos a intensificar o trabalho de retirada praticamente caiu em 90% a captura, porque as vezes prendemos um por semana.Está tendo uma conscientização melhor, e mesmo assim está sendo mantido uma vigilância. Eu achei que os resultados foram rápidos, pois todos os dias eram vistos animais nas ruas e agora posso dizer que é um caso isolado, claro que o objetivo é zerar, pois a cidade de Conceição do Coité é evoluída e não podemos conviver com esse tipo de problema”, ressaltou Urbano.
Urbano reconhece que foi de grande importância a participação de um grupo de pessoas citou algumas delas, a exemplo de Jussara da Caixa, o pessoal da UNEB, a ONG quatro Patas com quem reuniu para tratar do assunto e pessoal do sindicato dos trabalhadores rurais.
Pessoas disseram que no Governo anterior não tinha esse tipo de ação
O secretario Urbano revelou também que enquanto estava realizando a captura os funcionários ouviam sugestas e eram questionados porque estavam agindo daquela forma, se no governo anterior não havia nada disso. Mas parece que a lei não valia para todos, enquanto muitos dizem agora que no governo passado não tinha isso, aquele governo criou uma lei que o dono de animal poderia pagar a primeira multa no valor de R$ 100, mas como poderia cobrar um valor desse se tem animal que não vale R$ 50? Depois, não deixou nenhum mecanismo para fazer esse tipo de cobrança, existia um tipo de cobrança que era tirado recibo que deixava dúvida para onde era destinado o dinheiro, a gente não optou por essa norma porque considero uma norma falha, estamos aguardando um sistema de cobrança para que os recursos sejam usados até mesmo nas despesas realizadas pelo setor”, explicou Carvalho.
Por: Raimundo Mascarenhas