O professor universitário Fábio Augusto Antea Rotilli, de 33 anos, que confessou ter atropelado e matado a mãe no final da tarde de quarta-feira (18), em um trecho da rodovia BR-316, próximo a Maceió, alegou ter problemas mentais em depoimento. Ele confessou ter passado sete vezes com o carro por cima do corpo da mãe.
O professor trabalhava na Universidade Federal de Alagoas (Ufal) há dois anos e ministrava aulas para alunos do primeiro semestre de diversos cursos do campus de Arapiraca. A diretora acadêmica da Ufal, Eliane Aparecida de Holanda Cavalcanti, contou ao G1 Alagoas que recebeu a notícia com surpresa porque, segundo ela, Rotilli nunca teria apresentado comportamento diferente ou recebido queixas de alunos. Antes do crime, o professor e a mãe teriam almoçado juntos, no campus da faculdade.
A polícia informou que a mãe do professor morava no Paraná e teria ido a Maceió para visitar o filho e ajudar Rotilli no processo para conseguir viabilizar a licença dele do trabalho para tratamento psicológico. A diretora disse desconhecer essa informação e que nunca foi procurada por Rotilli a respeito de nenhuma licença.
Em depoimento, a amiga da mãe de Rotilli disse que o professor teve um surto na terça-feira (17). A mulher falou também que a mãe dele chamou o Serviço Médico de Urgência (Samu) para interná-lo, mas ele conseguiu convencer a equipe a não levá-lo.
O professor Roitlli fará um exame de corpo de delito e será encaminhado à Casa de Custódia, onde ficará à disposição da Justiça.
Com informações do Correio*