Uma mulher e uma criança de quatro anos morreram em um grave acidente no município de Alagoinhas, localizado a 108 quilômetros de Salvador. De acordo com a Delegacia de Polícia Civil da cidade, o incidente aconteceu às 18h deste domingo (1), quando o motorista de um Fiat Uno vermelho perdeu o controle da direção, atropelou Matheus Santos Lima, de quatro anos, arremessando-o para longe antes de invadir diversas casas na região.
A mãe do menino, Maria Helena Cruz Santos, 41 anos, estava no interior de uma das residências. Nem ela nem o filho resistiram aos ferimentos, e morreram no local. O condutor do Uno, Ronaldo Leal Ribeiro, 31, também se feriu durante a colisão. Uma estaca de madeira ficou enfiada no peito do motorista, que foi socorrido para o Hospital Geral Dantas Bião, em Alagoinhas, antes de ser transferido para o Hospital Geral do Estado (HGE) em Salvador.
Mais dois homens, passageiros do veículos, ficaram feridos no acidente. Edvan Oliveira Ribeiro, 35 anos, e Jailson Sena Cruz, 19, foram socorrido por ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para a mesma unidade médica onde o motorista ficou inicialmente internado.
Testemunhas relatam para a polícia que o motorista apresentava sinais de embriaguez. A gravidade dos ferimentos e o estado de saúde das vítimas não foram divulgado pela polícia. O carro envolvido no acidente foi removido do local e se encontra no pátio da delegacia de Alagoinhas, onde deve passar por uma perícia para determinar se Ronaldo Ribeiro dirigia em alta velocidade.
Os corpos do menino de quatro anos e da mãe dele foram encaminhados para o Departamento de Polícia Técnica (DPT) de Alagoinhas, e devem ser liberados para o sepultamento nesta segunda-feira (2).
Moradores fecham via em protesto contra o acidente nesta segunda (2)
Revoltados com o acidente, moradores do bairro Mangalô, onde o acidente aconteceu, fecham a a rua principal que dá entrada ao local em protesto contra o acidente. Segundo o radialista Adelmo Mota, eles dizem que não irão liberar a via enquanto as autoridades não instalarem redutores de velocidade no local.
Com informações do Correio*