O governo brasileiro vai fazer do combate à espionagem entre governos uma de suas bandeiras diplomáticas nos próximos meses.
Depois da crise com os Estados Unidos, causada pela revelação do monitoramento ilegal das comunicações no país, o Itamaraty e a própria presidente Dilma Rousseff pretendem levar a ideia de algum tipo de controle para fóruns internacionais e começam a sondar a possibilidade de apoios a uma proposta formal.
O primeiro passo foi dado em julho, na reunião do Mercosul, logo depois da descoberta da espionagem pela Agência de Segurança Nacional (NSA, na sigla em inglês) em e-mails e telecomunicações no País. Ali, o Brasil recebeu solidariedade de Argentina, Uruguai e Venezuela.
Agora, o Executivo quer levar o tema à União das Nações Sul-americanas (Unasul), à Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos e aos Brics (grupo composto, além do Brasil, por Rússia, Índia, China e África do Sul) na busca de apoio para uma proposta formal.
Com informações da Agência Estado*