No inicio da manhã desta segunda-feira,14,por volta das 06h,os moradores do Povoado de Nova Esperança, pertencente ao município de Cansanção interditaram a via de acesso principal da Yamana Gold em manifesto as reivindicações, que estão sendo negociadas a praticamente dois anos.
As solicitações de aproximadamente quinhentos moradores, que ficam a seiscentos metros da sede das instalações da Yamana Gold, são para a empresa que trabalha com minério fazer a remoção do povoado,por estarem sofrendo com problemas de saúde, a poluição da água, odor do cianeto, a poeira, barulho e tremores provocados por explosivos, segundo os moradores os objetos chegam a cair de cima da mesa em decorrência das detonações ocorridas na mina, além da sucção das águas do Rio Itapicuru,as casas estão rachando, segundo populares.
A Yamana Gold, informou aos moradores do Povoado Nova Esperança, que para o relocação do povoado para aproximadamente 9 km daquele local, onde a empresa já fez um levantamento de estudos, depende do estudo feito por técnicos do INCRA, que estão sendo acionados para vir solucionar este impasse.
No local,a Yamana Gold seus prepostos junto com a Policia Militar esteve para negociar a liberação da via, mas, os manifestantes se mantiveram irredutíveis, informando que só haveria a liberação da via, quando houver solução aos problemas existentes.
Já no final da manhã, houve evolução na negociação com os manifestantes onde INCRA e a Yamana, estão negociando para amanhã, o local para uma reunião.
Comunicado oficial YAMANA
14/10/2013
O projeto C1 Santa Luz, da Mineração Fazenda Brasileiro, informa que está em contato com moradores de Nova Esperança para solucionar qualquer impasse por meio de um diálogo aberto e entendimento entre as partes. A empresa age com total transparência em suas ações e profundo respeito à comunidade, mantendo um canal direto com os moradores, além de realizar programas que visam levar informações e ouvir os desejos e anseios dos habitantes.
O projeto C1 Santa Luz tem participado como parte interessada e não tem medido esforços para que o processo de negociação de reassentamento para novas áreas avance de forma estruturada, mas informa que questões como esta são coordenadas diretamente pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). O órgão é responsável por implementar a política de assentamento e realizar o ordenamento fundiário nacional, contribuindo para o desenvolvimento rural sustentável. Este processo tem evoluído de forma estruturada e dentro de um cronograma, de conhecimento dos assentados, e qualquer mudança é notificada previamente.
O empreendimento oferece todo o apoio necessário às famílias residentes nas proximidades do projeto e informa que realiza constantemente monitoramentos ambientais exigidos pelos órgãos regulatórios, além de implantar um sistema que monitora os ventos, emite menor ruído e reduz a emissão de poeira, ficando abaixo do limite permitido pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA).
Da redação CN