O Banco do Brasil anunciou ter registrado lucro líquido de R$ 2,704 bilhões no terceiro trimestre de 2013. Nos três meses anteriores, a instituição havia registrado ganhos de R$ 7,47 bilhões e, no mesmo período de 2012, de R$ 2,728 bilhões.
No ano, de janeiro a setembro, o Banco do Brasil apresentou lucro líquido de R$ 12,7 bilhões.
Os ativos do Banco do Brasil superaram R$ 1,26 trilhão em setembro, alta de 14% em 12 meses e 3,7% em relação ao trimestre anterior, “favorecido principalmente pela expansão da carteira de crédito”.
De acordo com a instituição, a carteira de crédito ampliada atingiu R$ 652,3 bilhões em setembro, crescimento de 22,5% em 12 meses e de 2,1% frente ao trimestre anterior. Nesse período, o destaque ficou com os financiamentos às empresas e ao agronegócio. O banco diz que manteve sua liderança em crédito no Sistema Financeiro Nacional (SFN), atingindo 20,7% de participação de mercado.
Quanto aos índices de inadimplência do banco, o de operações vencidas há mais de 90 dias representou 1,97% da carteira de crédito. Se desconsiderada a carteira do Banco Votorantim, esse índice seria de 1,78%. No mesmo período, o SFN registrou índice de 3,30%.
Durante a apresentação dos resultados, em coletiva de imprensa, o Banco do Brasil disse que prevê alta menor da carteira de crédito a pessoa física em 2013 com relação ao previsto inicialmente.
Com a revisão, a alta da carteira de crédito prevista para este ano está entre 14% e 18%, sobre previsão anterior entre 16% e 20%.
O aumento da concorrência no setor e a redução da demanda das famílias são os principais motivos para a revisão, de acordo com Ivan de Souza Monteiro, vice-presidente de operação financeira e de relações com investidores do banco. “O banco não cria demanda, ele segue o comportamento da sociedade (…). À medida que a demanda sobe, naturalmente o banco captura maior parcela”, disse.
Alta dos juros
Monteiro disse, ainda, que com a alta da Selic (taxa básica de juros da economia, que está em 9,5% ao ano), o banco faz aumento imediatamente em algumas linhas, como o cheque especial. “O cheque especial sobre reprecificação imediata”, disse, esclarecendo que outras linhas, contudo, há o prazo de 90 a 100 dias para que o banco tenha ganhos.
Com informações do G1*