Seis homens armados assaltaram a agência do banco Bradesco, da avenida Getúlio Vargas, em Feira de Santana, na manhã desta quinta-feira (14). De acordo com a polícia, dois assaltantes renderam o gerente no estacionamento, por volta das 7h50. Os bandidos tiveram acesso aos caixas eletrônicos e ao cofre. O valor roubado não foi informado.
“Eles falaram para o gerente não reagir porque eles não tinham interesse nenhum além do dinheiro do banco. Foi uma ação muito difícil de ser coibida e feita de forma muito bem planejada. Só quando toda a ação foi consumada o gerente conseguiu acionar a polícia”, disse o capitão Agripino, da 64ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM).
Os assaltantes agiram de maneira rápida e silenciosa. O policial disse também que os bandidos ameaçaram o refém e informaram que a esposa e os filhos dele foram sequestrados. Além disso, eles mencionaram informações da vida pessoal para que a vítima acreditasse no que estava sendo dito – o que leva a polícia acreditar que a quadrilha vinha monitorando o gerente há algum tempo.
“O que foi passando para a gente até o momento é que os bandidos que estavam dentro da agência estavam recebendo informações o tempo inteiro de alguém que estava na parte externa, de uma forma bem disfarçada”, disse.
Câmeras desligadas
As câmeras de monitoramento estavam desligadas há três dias, segundo informações obtidas pelo tenente coronel Amon Gomes, comandante da 64ª CIPM, companhia responsável pela segurança no centro da cidade.
“Eles foram extremamente inteligentes e cautelosos. Essa foi a primeira ação em agência bancária efetuada com êxito nos últimos anos em Feira de Santana. Eles entraram e saíram sem serem percebidos”, disse o tenente informando que os marginais possivelmente tinham informações sobre horário de chegada e descrição do veículo do gerente.
O comandante Amon estranhou o fato de nenhum alarme da agência ter sido acionado. Ele explica que, se isso tivesse acontecido, a polícia chegaria a tempo de encontrar os bandidos. Durante a ação criminosa, que durou mais de meia hora, todos os funcionários foram levados para uma sala e obrigados a entregar os aparelhos celulares.
Os homens usavam armamento pequeno para não chamar atenção e estavam acompanhando a movimentação da polícia. Os veículos usados por eles não foram identificados.
Com informações do Acorda Cidade*