Um crime cercado de misterioso deixou a população de Riachão do Jacuípe chocada na noite de segunda-feira,30. O ato de crueldade aconteceu por volta das 19h, na BR-324, próximo do povoado de Santana, quando uma mulher foi arremessada para fora do veículo em que viajava, que estava em movimento, e arrastada por alguns metros. Logo em seguida,uma viatura da Policia Militar e uma ambulância foram deslocadas para o local da tragédia. O corpo da mulher foi levado para o Hospital Municipal de Riachão.
Os caminhos do crime
O dono do carro, que é de Amélia Rodrigues e fazia transporte alternativo, foi procurado por um rapaz conhecido por Léo. Ele estava acompanhado da jovem e fretou o veículo para ir a Riachão do Jacuípe. Após acertar os valores do frete, o proprietário do carro chamou um amigo para acompanhá-lo. Segundo relato dos dois, no caminho, nas proximidades do Rio Tocós, o casal que, estava no banco de trás, começou a discutir por ciúmes, Léo com a jovem e estaria indo a Riachão. Quando chegou ao Povoado de Santana, Léo, incontrolável pela desconfiança da companheira ou amante, sacou um revólver e disparou um tiro no ouvido esquerdo da jovem. Em seguida, tirou as roupas da mulher, abriu a porta e, segurando-a pelo braço, deixou que o seu corpo se arrastasse no asfalto por alguns metros. Posteriormente, ele apontou a arma para o motorista que é de Amélia Rodrigues e mandou que retornasse para Feira de Santana.Durante todo trajeto ele ameaçou os dois homens, ao chegar em Feira, próximo à entrada do distrito da Matinha, ele mandou que parasse o veículo e desceu, fugindo por um matagal.
Desesperados, os dois amigos seguiram para Feira de Santana, e próximo ao G Barbosa na AV. José Falcão encontraram com uma viatura e pediram socorro. Eles foram encaminhados para o Complexo Investigador Bandeira, onde foram ouvidos e liberados. Segundo a delegada, a versão dos dois bateu sem contradições, por isso os mesmos foram liberados nesta manhã (31) por falta de provas do envolvimento de ambos no homicídio, segundo José Rodrigues, Escrivão e Chefe do Cartório da DP Civil de Riachão, ambos podem ser intimados a vir até a cidade para serem ouvidos pelo Delegado Titular,Carlos Baqueiro.
A família da jovem reconheceu o corpo no DPT de Feira de Santana, apenas o primeiro nome foi revelado, “Andressa”, parentes não quiserem falar sobre o fato, o corpo foi liberado para sepultamento em Amélia Rodrigues, cidade onde a jovem, que tinha 24 anos, morava com sua família.
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