Um tio do jovem Henrique Amaral Roza, de 22 anos, desaparecido desde 15 de novembro após um mergulho na Praia de Itacoatiara, em Niterói, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, confirmou ao G1 que é do jovem o corpo achado nesta terça-feira (3) em Ponta Negra, praia da Região dos Lagos.
No Instituto Médico Legal (IML) de Itaboraí, Juraci Amaral disse que a as tatuagens foram decisivas para a identificação e lamentou o fim da esperança de achar o parete vivo.
“Tínhamos a esperança de encontrá-lo nos hospitais, ainda vivo, porque ninguém o viu quando se afogou. Desde quando aconteceu, foi uma busca muito angustiante, e a cada telefonema a gente corria. Agora, pelo menos temos o corpo, que será encaminhado para a terra dele, na Bahia, onde será o enterro”, disse o tio.
Segundo Juraci, o corpo estava em estado avançado de decomposição e a identificação só foi possível por conta das tatuagens. Antes de o familiar reconhecer, os Bombeiros já haviam informado que o cadáver havia sido encontrado pela manhã, em uma operação de busca na orla.
O IML ainda aguarda confirmação de exame de digitais, prejudicados por conta da decomposição. Caso não seja possível confirmar a identificação pelos exames, o caso será encaminhado para um juiz de plantão, que deve liberar o sepultamento como corpo não identificado e fazer o pedido oficial de exame de DNA. Com a liberação de sepultamento, o corpo de Henrique poderá ser levado para a Bahia.
‘Te amo hoje e sempre’, posta irmã
Nas redes sociais, amigos e parentes pareciam saber da notícia e publicaram mensagens de despedida. “O seu último sorriso ficará guardado em mim. Te amo hoje e sempre”, postou a irmã, Sandy da Hora, que mudou sua imagem de perfil e inseriu um símbolo de luto. “E no coração ficaram lembranças”, registrou Laís Sousa na página do amigo.
Henrique estudava Cinema na Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), em Cruz das Almas, e estava na cidade para apresentar um curta-metragem na Universidade Federal Fluminense, segundo Juraci Amaral. O Disque-Denúncia chegou a divulgar o cartaz com a foto do desaparecido.
O jovem chegou à cidade no dia 14, quando se hospedou em um alojamento da UFF, acompanhado de um grupo de jovens. Henrique foi acompanhado de um grupo de São Paulo para a praia, quando desapareceu. O tio acrescentou que o jovem havia deixado seus pertences com os estudantes, entre eles, um tênis, um aparelho de telefone celular e a carteira, para mergulhar.
Com informações do G1*