O pré-candidato a governador da Bahia, Geddel Vieira Lima (PMDB), participou na manhã de sexta-feira (13), da missa festiva em louvor a Santa Luzia, reverenciada como a “Protetora dos Olhos”, padroeira do município de Santaluz. Acompanhado do irmão, deputado federal Lúcio Vieira Lima (PMDB), Geddel desembarcou no Aeroporto de Valente ás 09h, onde foi recepcionado pelas lideranças pemedebistas do território do sisal, simpatizantes e representantes dos diversos partidos que vão lhe apoiar na eleição do próximo ano, ou trabalham com objetivo que seja indicado candidato único a ser apoiado pela oposição ao governo Wagner.
Ainda no Aeroporto, Geddel falou para o CN os problemas que o Estado vem enfrentando, como a falta de segurança, saúde e educação, além de citar o descaso que o atual governo tem tratado estas áreas importantes da sociedade. Ele disse que se considerar “pronto, preparado e maduro” para governar a Bahia e quer ser condutor de um projeto vitorioso e isso passa pela unidade das oposições, porém, “se não se der em torno do meu nome, se dará com meu apoio entusiástico em nome de outro que agregue mais”, pontuou o líder do PMDB no estado numa referencia que apoiará qualquer nome que uma as oposições.
O ex-ministro da Integração Nacional e atual vice-presidente de pessoa jurídica da Caixa Econômica, conversou com o presidente da Câmara de Vereadores de Valente, o pemedebista Gabriel Oliveira Mota. Ao lado do vereador mais votado no município na eleição de 2012, José Robson Duarte Cunha, conhecido por Zé de Zeli, que obteve 1.019 votos, Geddel quis saber sobre a movimentação política no território do sisal e ouviu do vereador Gabriel a informação que a oposição tem crescido em todos os municípios inclusive naqueles que o governador Wagner obteve votação expressiva, passando dos 60%, hoje o quadro é bem diferente. Fábio Mota, secretário de Programas de Desenvolvimento do Turismo do Ministério do Turismo, natural do município de Valente, não compareceu ao evento por compromissos agendado previamente.
Missa de Santa Luzia
Geddel chegou a Santaluz pouco antes das 10h e seguiu direto para Igreja Matriz e acompanhado da família do ex-deputado Joélcio Martins, dos vereadores que formam a base de oposição, Luiz Santos Silva (Luizão), Paulo Sergio Alves Crespo de Souza (Paulão) e Joao Pereira dos Santos (Dida), todos do PMDB, além de Mario Sergio Suzart de Matos (PPS). Ao chegar à cidade a missa, que foi presidida pelo bispo diocesano Dom Ottorino Assolari, tinha iniciado e, diferentemente dos anos anteriores, não ocupou as cadeiras que eram reservadas para os políticos.
Durante a celebração, a equipe do CN conversou com a Irmã Luzia Bueno (Providencia de Gap), que contou um pouco da história de Santa Luzia. Segundo a religiosa, a festa de Santa Luzia acontece no Brasil anualmente no dia 13 de dezembro, data que em que ela foi martirizada nas ruas de Roma, amarrada na calda de um cavalo, por não ter aceitado negar a fé em Jesus Cristo, isto no ano de 303. De nobre origem, nasceu em Siracusa, Itália e após não atender ao pedido dos seus pais, ou seja, casasse com um rapaz de família rica, por defender que seu corpo era “templo do Espírito Santo”, foi colocada a prova de violência sexual, fato que não foi consumido devido a sua em fé Jesus Cristo. Luzia é também a Santa que protege os olhos das pessoas e recebeu esta missão porque, como conta a tradição, por não aceitar falsos deuses, foi presa e arrancaram-lhe os olhos e, no dia seguinte ela estava com eles perfeitos.
O CN registrou o momento que a senhora de pré-nome Luzia, acendia velas para a Santa que tem seu nome, ela que é natural de Santaluz, e que mora atualmente em Cansanção disse que a distância de 80 km é pouco para a alegria que fica em retornar a festa da santa que reverencia. “Estou aqui pedido pela minha saúde e ei de alcançar a graça”, disse a fiel.
Questionado pela equipe do CN ao aposentado Luiz Antonio, natural e residente na comunidade de Horizonte Novo, município de Monte Santo, quanto vale uma devoção e o compromisso de todos os anos participar da missa em louvor a Santa Luzia na cidade de Santaluz, ele respondeu que não existe preço, todo sacrifício é pouco quando se paga uma promessa alcançada.
Fica padre Théo!
Existem rumores da saída de padre Théo para dirigir outra paróquia, o vigário que deve ter agradado a comunidade católica, já que no final da celebração faixas a cartazes foram exibidas para o bispo Dom Ottorino, com o pedido para que o líder maior o deixe na paróquia de Santa Luzia, parece que não será atendido, pois tanto padre quanto o bispo parecem estarem decididos, o bispo não disse sim ou não, mas comentou que o Diocese passa por certas dificuldades inclusive com paróquias sem padres e em Santaluz existem dois, além de Pe. Theo, Pe. Ednelson.
Padre Théo disse que a sua missão é evangelizar em qualquer parte do mundo e para onde for mandado ele irá obedecer, não escondeu a satisfação de está em Santaluz, mas “tenho um superior e ele quem vai decidir”, disse o vigário que admitiu que a Diocese realmente passa dificuldades e se for para contribuir para organizar alguma paróquia que esteja necessitando está pronto para a missão.
Redação CN / fotos: Raimundo Mascarenhas