Morreu por volta do meio dia desta segunda-feira,6, no Hospital Municipal Dr.Edson Silva, no Município de Queimadas, região sisaleira da Bahia, a dona de casa Maria Conceição Santos de Jesus, 46 anos. A paciente deu entrada no Hospital no último dia de 2013 às 16 horas em companhia de sua filha, apresentando falta de ar, pressão alta e febre. Na oportunidade foi feito um diagnóstico onde apresentou os sintomas de derrame pleural massivo a direita, e imediatamente foi feito um relatório de encaminhamento para a Central Estadual de Regulação – CER na tentativa de conseguir uma vaga para a unidade de maior porte, sobre o protocolo da central de número 994874. De acordo com a direção do hospital, além do quadro diagnóstico principal, sugiram outros problemas como: anemia severa, diabetes-tipo:2 descompensada, insuficiência respiratória Aguda e estado de choque e acabou vindo a óbito no hospital de Queimadas.
Diante do fato, o prefeito do município, Tarcísio de Oliveira Pedreira, externou em nota na tarde hoje (segunda-feira) em seu perfil da rede social Facebook, seu repúdio à regulação do estado, externando seus sentimentos aos familiares de Maria Conceição pela perda, e ressaltou que o município fez tudo que estava ao seu alcance para salvar a paciente.
“Quero mais uma vez demonstrar a minha insatisfação com relação as prioridades estabelecidas pelo governo do Estado (PT), onde deixa com que as pessoas morram nos hospitais por conta de uma regulação que escolhe quem vai morrer e quem vai viver, e vale salientar que em menos de seis meses é a segunda pessoa que morre no hospital esperando esta vergonhosa regulação.”, declarou Tarcísio, inconformado em ver os cidadãos queimadenses morrerem a míngua à espera da regulação do Estado, e afirmando ainda que enquanto prefeito estará formalizando uma denúncia contra esta política do governo estadual junto ao Ministério Público.Tarcisio disse que contou com apoio inclusive de vereadores de oposição para tentar fazer a transferência da paciente, “mas no entanto toda vez que a gente ligava dizendo que não podia mais esperar e que íamos mandar de qualquer jeito, ouvimos o desaforo de pessoas do setor dizendo que se mandasse a paciente seria mandada de volta para Queimadas, um absurdo esse tipo de serviço” protestou o gestor.
Segundo a direção da unidade hospitalar não houve omissão por parte da equipe médica em momento algum, prestou à paciente toda assistência possível, na alimentação diária, medicando, mantendo-a no oxigênio além do acompanhamento do quadro clínico. Durante toda estadia da paciente foram realizados vários contatos diretos com a central com os profissionais responsáveis pela regulação que não disponibilizou a vaga, mesmo tendo todo conhecimento do problema.
Redação e fotos CN * informações Queimadas News