Não quero entrar no mérito de quem veio primeiro, – “o ovo ou a galinha”. Não tenho intenção de dizer que o mau espírito causou a tal enfermidade, ou a enfermidade foi provocado por isto ou aquilo. Mas, é necessário retomar à consciência humana de seus atos falhos, mesquinhos, inconsequentes, e, pior, mal-educados.
É inacreditável o crescimento de religiosos evangélicos pentecostais e neo-pentecostais que resistem em aceitar que podem estar doente no psico-emocional e que fazer uso de um ansiolítico fitoterápico natural para diminuir a sua ansiedade o fará bem, e, pior aqueles que na labuta do dia-a-dia, cansados, sofridos, maltratados, esgotados não aceitam em repor o hormônio da felicidade – serotonina, muito encontrado na prescrição médica da Fluoxentina. Este medicamento segundo informações extra-confidenciais sendo usado por, até mesmo, profissionais da saúde para conseguir manter o ritmo do bom humor em atendimento aos pacientes nos hospitais.
Mas, essa resistência quase coletiva de alguns pentecostais e neo-pentecostais é porque só acusam o demônio das suas enfermidades, como se ele tivesse tanto poder, o que na verdade é atribuído ao demônio o que ele nem tanto é. Lembremos de que “quem é de Deus o maligno não toca…”, alertou o Evangelista João na sua Primeira Epístola.
Infelizmente, a má informação gera um ser cristão que não aceita ser humano cheio de pecado, e esses pecados não são depravação sexual (adultério ou fornicação) ou quebra de regras de leis civis (ofensa autoridade). Muitos cometem um dos maiores pecados “a falta de humildade”, por resistir em aceitar como ele é.
Sanidade é a capacidade de saber interpretar o que é doença da alma (cérebro), e diferenciar das doenças causadas por espirito maus e das doenças nos órgãos do corpo. Não é coerente comer um sanduíche com ovos mau passado e adquirir uma bactéria salmonela, e depois dizer foi o demônio. Não. Compreender que tudo é provocado por uma fonte só é falta de informação, cada caso é um caso. Tenhamos sanidade.
Temos de um lado os extremistas que tudo culpa os “demônios” uma força externa interferindo sobre a sua vida, no entanto, percebe-se que estes espíritos existem, mas eles não deverão ser culpados de todos os pecados cometidos pelos homens. Porque, senão, isso é racionalizar, ou seja, transferir o erro para fora de si mesmo, portanto é não ser responsável por si mesmo e por seus atos, e isso, também, é fuga de reconhecer fraquezas e defeitos que devem ser corrigidos.
E quanto as pessoas grosseiras que se imaginam que são melhores que todos que estão ao seu redor, tornando-se um anti-social, um antipático, porque não aceita conviver com o diferente e quando próximo está de alguém só enxerga erros do outro, e, pior “não consegue ver o seu eu cego, quando todos conhecem seus erros, mas ele não enxerga”.
São várias as enfermidades que o cérebro acolhe, tipo a síndrome de pânico; e quem o acolheu a pessoa será insegura consigo e com seu cônjuge, pior, tenta na educação filho-pai reprimi e oprimir o seu filho da convivência em sociedade, porque pensa que o mau que o feriu também ferirá ao seu dependente.
A fobia social é crescente no meio das comunidades ou Igrejas, independente, aqui de ser ou não pentecostais ou neo-pentecostais, todas essas comunidades poderá acolher pessoas com essa fobia, são pessoas que se enclausuram da sociedade e busca o ambiente da Igreja como refúgio porque vivem em seu recanto se desgastando seus neurônios para se proteger de si mesmo e seus desejos não satisfeitos, e entre estes desejos a inveja de não ser o que os outros são ou ter o que os outros têm.
No outro extremo existem pessoas agitadas, inquetas, ansiosas aos extremos – não conseguem se contentar com o que já adquiriram, uma agitação profunda na sua alma, e pior, essas síndrome se desencadeia por convivência com alguém que é exigente do seu companheiro. Assim, os setores de Recursos Humanos nas grandes Empresas são pressionados para promoverem o bem estar das suas equipes devido as metas que ainda não foram alcançadas, e estas pessoas dão de si o que melhor podem ter, não alcançando irradiam esse odor de ansiedade.
Bom é ter sanidade para saber examinar a si mesmo em que está precisando melhorar ou mudar. Lembrando que – “ninguém muda ninguém” o homem que sente necessidade ou busca informações para se auto-avaliar e descobrir o ponto de sua sanidade, independente da sua religião ou situação da sua saúde.
Por fim, busque mais sobre sanidade porque é inevitável passarmos por doenças. E não tenha medo de procurar um profissional seja na Psicanálise, Psicologia ou Psiquiatria, eles só o farão bem, mas a cura está em você e Deus, estes profissionais são ferramentas e canais para você chegar alcançar a sua cura.
Ângelo Almeida, Terapeuta Natural, Psicanalista, Teólogo
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