Passaram-se os muitos anos, e como diz o ditado popular, – águas passadas não movem moinho. No entanto, ainda que, se não o move, continua sendo água. Essa introdução com ar filosófico é lógico, pois: os anos passaram, mas a vida continua a mesma. Na material Lógica esse assunto é conhecido como equivalência, ou seja, “os anos passam como as águas que moveram os moinhos passaram, mas continua sendo água”. Portanto, tudo que se passou em nossas vidas deixaram marcas e registros estão catalogados nos anais das nossas memórias, e lá no sub-inconsciente, na terceira memória, abaixo do consciente, estão bem presentes essas informações.
Mais uma vez atiço a sua memória leitor, a pensar sobre o “viver”. E lembro-me que aos 25 anos, alguns anos passados, chamaram-me atenção para: você está vivo e não vive. Não muito comum ouvir esse tipo de frase, a não ser que alguém te chame atenção. Pois, quem fora está enxerga melhor o que está se passando com você.
Os parâmetros da sociedade capitalista estão em constantes transformações, dentro desse fenômeno o qual apelido de Tsunami de idéias que se promovem em sociedade o homem é sempre o autor dos ajustes e desajustes no meio ambiente que recebe a carga negativa do não saber viver; e, consequentemente, a camada de ozônio reflete em nossa pele raios ultravioletas nocivos a boa saúde. E tudo isso é uma reação do não saber viver no Planeta Terra.
O que temos são respostas do que semeamos. Esse conceito é antigo e notório em diversas culturas espalhadas por todo o mundo. Entretanto, os anos vão e os anos vêem, se finda 2013 e nasce 2014, mas, as mudanças tão esperadas demoram de acontecer, e, por fim, – se não acontecem por amor surgem pela dor.
Se a gente não se pergunta para onde queremos ir o mais certo é errar o nosso destino. Por outro lado, se você, também, não tem interesse de dias melhores, sem perspectiva, um espírito de pessimismo, um mau-humor insuportável que exala das palavras proferidas, então, você vive e não sabe viver. E, pior, não vive bem consigo mesmo. Pois, a principal vítima, não será, somente, o meio ambiente, as pessoas ao nosso derredor, mas, a si mesmo será a principal das vítimas.
Aonde quero chegar? Pense consigo mesmo: Qual o mundo que você mesmo criou? As pessoas em volta de você se sentem bem? Ou, elas esperam que este ambiente que você tem o comando esteja melhor?
Bem verdade que se tivesse a fórmula para solucionar todos os teus conflitos – com certeza – a fila para a venda do ingresso seria lucrativo, no entanto, não vendo milagres, o que posso te dizer é: viva bem consigo mesmo. Depois, você irá perceber e sentir que a vida melhorou, que não é tão complexo conviver com o outro, que o seu cônjuge, seu colega são suportáveis. Sabe por quê? Porque conviver com os teus defeitos não é tão simples quando você imagina, porém, eles conseguem, ainda, ligar pra você e dizer – “como vai?”.
Ângelo Almeida, Teólogo e Terapeuta Natural e Psicanalista
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