Ferido na cabeça na quinta feira passada por um rojão, durante uma manifestação no Rio de Janeiro, teve morte cerebral na manhã desta segunda-feira (10) o repórter-fotográfico Santiago Ilídio Andrade, de 49 anos, pai de quatro filhos.
Ele foi ferido ao documentar um protesto.Segundo o portal UOL, “No mesmo dia em que foi ferido, Andrade passou por uma neurocirurgia para estancar o sangramento e estabilizar a pressão intracraniana. Além do afundamento de crânio, ele perdeu parte da orelha esquerda.
A mulher do cinegrafista, disse em entrevista à Rede Globo que não consegue perdoar os responsáveis pela morte. “Perdoar? Meu marido está indo embora, eles destruíram uma família.
Uma família que era unida, muito unida mesmo”, afirmou. A Polícia Civil do Rio de Janeiro prendeu no domingo o estudante universitário e tatuador Fábio Raposo, indiciado como coautor da explosão que matou o cinegrafista. Segundo informações da Polícia Civil, Raposo foi localizado na casa dos pais, no Recreio dos Bandeirantes, na zona oeste do Rio.
Pela explosão que feriu gravemente o profissional da “Band”, Raposo, o suspeito preso, foi indiciado por homicídio qualificado pelo uso de artefato explosivo e pelo crime de explosão.
Caso condenado, ele pode receber uma pena de mais de 30 anos de prisão. Arira, a mulher do cinegrafista disse ainda, que “Eu vi [Raposo] pedindo desculpa, mas eu acho que o que falta neles é o amor, o amor pelas pessoas, porque a gente não faz isso. Ele disse que foi sem intenção. Que seja, mas meu marido estava trabalhando, estava mostrando uma manifestação”, afirmou a mulher.
Redação: CN*Informação: UOL