Depois da trágica morte do irmão Rivaldo, o vereador Reginaldo Cavalcante parece desnorteado e não conseguiu ainda assimilar o duro golpe sofrido. Em conversa com amigos, o vereador relembra a todo instante suas últimas palavras com o irmão, os pedidos de ajuda na hora da dor e todo o desenrolar do ocorrido até os últimos momentos de vida de Rivaldo.
O vereador falou como se sentiu diante do irmão ferido e ele impotente sem poder ajudá-lo. O abatimento de Reginaldo é tamanho e as lembranças da tragédia estão tão vivas na sua memória que ele não consegue falar muito sem que as lágrimas lhe venham aos olhos.
Reginaldo afirma e reafirma que se houvesse a ambulância no hospital, o seu irmão não teria falecido, pois o tempo de espera para arrumar e chegar uma ambulância de uma cidade vizinha foi em torno de 3 horas, tempo que, segundo o vereador, estaria quase chegando em Salvador. Somando-se o tempo de espera que foi de 3 horas com o tempo de viagem para Salvador que foi de 3,5 h (três horas e meia), temos um total de 6,5 h (seis horas e meia) tempo esse que, de acordo com informações do próprio Reginaldo e do motorista que conduziu a ambulância, Rivaldo manteve-se sangrando e que foi determinante para a sua morte.
Reginaldo lembra que em julho de 2013 apresentou requerimento na Câmara de Vereadores pedindo a compra de uma ambulância, sentindo a dificuldade pela qual as pessoas que precisavam de atendimento estavam passando,mas depois de aprovado o seu pedido foi engavetado pela gestão municipal.
“Me sinto impotente e incapaz de continuar como vereador.” Disse Reginaldo em tom de profunda tristeza.
O vereador não deixou claro se permanecerá ou não como líder do governo, mas deixou transparecer que não tem mais estímulo para continuar na defesa da atual gestão.
Vale lembrar que há alguns dias, sites e blogs do município vinham alertando a atual gestão sobre os riscos de não se ter uma ambulância de plantão no hospital municipal, mostrando que ambulâncias de cidades vizinhas estavam sendo usadas pelo hospital municipal.
Redação:CN*Informação: Quijingue Acontece