A cidade de Ipirá sediou, na manhã deste domingo (6), o primeiro retorno da caravana do Programa de Governo Participativo (PGP) do PT aos territórios de identidade mobilizados. Após 13 plenárias de implantação, o grupo, liderado pelo pré-candidato ao governo, Rui Costa (PT), consolidou o trabalho feito na macrorregião, abrangendo 14 municípios do território Bacia do Jacuípe e 21 do Sisal.
Lideranças do PSD, PCdoB, PDT, PP, PR, PRB, PSL, PTB e do Solidariedade também participaram da agenda no Parque Aquático da Fundal, que recebeu cerca de 1.200 pessoas.
O objetivo do grupo é montar um programa de governo que tenha a cara da Bahia. Algumas propostas foram apresentadas pelos cidadãos da região: interiorização de políticas industriais, agroindústria para beneficiamento de carne, aterro sanitário intermunicipal, ampliação de acesso à banda larga, universidade. O documento que os dois territórios estão elaborando deve ser entregue à coordenação do PGP até o mês de maio.
Ao defender novos passos para o desenvolvimento da Bahia, o pré-candidato Rui Costa falou da convicção que tem na construção coletiva. “Estamos indo ao encontro do povo, que quer participar do destino da sua cidade e da sua região”.
Um dos pontos destacados por Rui no discurso foi educação. O pré-candidato estudou na escola técnica, quando a Bahia só possuía uma única unidade. “O presidente Lula mudou a realidade da educação no nosso país. Hoje, a Bahia possui 30 institutos técnicos. E os nossos jovem precisam de mais”.
O deputado federal João Leão (PP), pré-candidato a vice-governador, garantiu aos presentes que o trabalho desempenhado será parte do programa de governo apresentado ao conjunto da população. “O compromisso de vir e escutar a população vai ter como resultado um programa feito e cobrado por ela”. O mesmo fez o pré-candidato ao Senado, Otto Alencar (PSD). “A nossa obrigação é ouvir as exigências do povo”, falou Otto.
O senador Walter Pinheiro (PT) disse que a prática de escuta é própria do grupo político, é própria de Lula, Dilma e Wagner. “A nossa ideia é saber como vive cada pessoa e ouvir o ‘mais’ que a população quer e precisa. O senador também ressaltou a força do grupo construído, destacando o PT, o PP e o PSD. “A nossa luta não vai parar”.
As plenárias já mobilizaram cerca de 20 mil pessoas em 26 territórios de identidade.