De acordo com site Bahia Notícias, desprivilegiado no arranjo final da chapa oposicionista ao governo da Bahia, o PMDB, perdeu o cargo máximo da coligação para o DEM do ex-governador Paulo Souto, pois queria e trabalhou até o último momento neste sentido, ou seja, queria a candidatura do ex-ministro da Integração Geddel Vieira Lima (PMDB), para governador e acabou saindo candidato ao Senado e, “como brinde”, vai ganhar o controle da Secretaria Municipal de Urbanismo e Transporte (Semut). Antes dirigida pelo agora postulante a uma vaga na Câmara Federal José Carlos Aleluia, a pasta foi inicialmente concedida ao técnico Orlando Santos e, após o primeiro anúncio da composição da coligação eleitoral, quase transferida para o ex-deputado Leur Lomanto (PMDB), que recusou o convite na última hora, por conta de “novos projetos e atividades futuras”, segundo sua assessoria.
Com a desistência, o órgão vai passar para as mãos do ex-secretário nacional de Turismo Fábio Mota (PMDB), natural de Valente, que relutou em aceitar a convocação graças ao desejo de participar da coordenação da campanha de Geddel ao Senado, mas acabou por ceder à pressão dos partidos da base antipetista.
“O convite deve ser concretizado esta semana. Ainda vamos conversar. Ele é muito qualificado. Uma pessoa muito experiente”, divulgou o prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), em entrevista coletiva durante o evento de oficialização dos nomes integrantes da coligação tucano-democrata na manhã de segunda-feira (14), porém, o administrador municipal negou que a secretaria seja uma espécie de “prêmio de consolação” conferido, a pedido de Geddel, aos peemedebistas. “O PMDB não me pediu nenhuma secretaria. Foi uma decisão minha prestigiar o partido e aprofundar sua participação na prefeitura”, afirmou. A data da posse de Mota na pasta ainda não foi definida.
Redação CN