As fogueiras juninas fazem parte da antiga tradição para celebrar o dia de São João.Apesar da evolução dos tempos, muitas famílias em Conceição do Coité se reúnem em torno da fogueira que serve para aquecer o frio, usar a brasa para a criançada ascender fogos e até mesmo para assar espiga de milho.
O Calila Noticias percorreu algumas ruas da cidade e não encontrou nenhuma que não estivesse sendo representada por uma fogueirinha mais simples.
Na Rua Antônio Nunes Gordiano a fogueira na frente da residência do comerciante conhecido por “Meota” leva animação, segundo ele não fica um ano sem ascender.No alto São João, que fica às margens da BA 120 sentido Retirolândia torna a cultura mais evidente, principalmente por ser acesa no terreiro das casas.
De origem europeia, as fogueiras juninas fazem parte da antiga tradição pagã de celebrar o solstício de verão. Assim como a cristianização da árvore pagã “sempre verde”, que se tornou a famosa árvore de natal, a fogueira do dia de Midsummer (25 de junho) tornou-se, pouco a pouco, na Idade Média, um atributo da festa de São João Batista, o santo celebrado nesse mesmo dia. Ainda hoje, a fogueira de São João é o traço comum que une todas as Festas de São João Europeias (da Estônia a Portugal, da Finlândia à França).
Uma lenda católica cristianizando a fogueira pagã estival afirma que o antigo costume de acender fogueiras no começo do verão europeu tinha suas raízes em um acordo feito pelas primas Maria e Isabel. Para avisar Maria sobre o nascimento de São João Batista e, assim ter seu auxílio após o parto, Isabel teria de acender uma fogueira sobre um monte.