É muito esquisito certas defesas que nosso cérebro provém em defesa dele mesmo. Ou seja, os mecanismos de defesa para evitar a dor emocional, mandar a frustração ficar silenciosa, mesmo quando ela é a emoção negativa que avisa que – o desejo não satisfeito, o desejo não realizado, o desejo não conquistado é visível na imagem mental que se reproduz no próprio cérebro como um filme ou como um sonho que é um verdadeiro pesadelo.
Fobias, não podemos fugir delas, mas podemos sim: controlá-las a partir do resgate da consciência.
No entanto existem fobias que não consideramos como uma enfermidade do cérebro, até porque, é de imediato uma reação de negar até mesmo que estamos com um sentimento negativo. Infelizmente não nos sentimos bem perante a sociedade ou de quem nos rodeia em convivência concordar com a questão de: somos frágeis; somos carentes.
Esta ideia de fraqueza e carência em uma sociedade competitiva não é legal, nem mesmo, bem aceita por quem está passando por este momento. Queremos demonstrar a todo custo que – estamos bem, ainda não tão bem; estamos fortes, ainda não tão fortes. Essa mensagem de hipocrisia se esconde atrás de uma fobia social, ou seja, gente que tem medo de gente.
A hipocrisia é mostrar o exterior maquiado justificando a fraqueza através de um utensílio das vestes, ou qualquer outro mecanismo de defesa para tentar criar um “escudo” para esconder a fragilidade do seu mundo interior de si mesmo.
Existem as fobias de medo de elevador, medo de altura, medo de animais. Bom, eu tenho medo de mim deparar de frente com um leão – óbvio que ele é mais forte e serei uma presa, nesse caso é uma “fobia sadia” ou melhor, um medo sadio, pois é um aviso de sobrevivência. Entretanto, medo de altura ou medo de ambientes fechados (a exemplo do elevador) caso a pessoa não tivesse passado por alguma situação ruim, haja vista que, independente de passar ou não por situação ruim – não poderemos permitir uma vertigem, ou, um pânico sobre nossas emoções. Para que isso não aconteça é preciso não viver um stresse exacerbado, um forte esgotamento mental, porque é preciso ter reserva na nossa memória para combater os desafios do dia a dia.
Por fim, quer uma saída para as fobias: reserve-se um momento de lazer, reponha as energias, pratique esporte para promover serotonina ( hormônio da felicidade). Porém, seria coerênte um acompanhamento de um profissional da área de terapias para melhor atender e orientar, uma troca de informações, mas principalmente – entender a raiz do problema, ou seja, a causa da fobia, o que está por traz desse sentimento? O que está sendo encoberto ou camuflado por este sentimento de fobia?
Professor e Terapeuta Ângelo Almeida
Escritor do livro “MEDIAÇÃO DOS CONFLITOS FAMILIARES: Foco no transtorno de adolescência”, Ed. AgBook conheça o livro no link http://agbook.com.br/book/150814–PSICOTERAPIA_BREVE_NA__MEDIACAO_DOS_CONFLITOS_FAMILIARES