Criadores da raça de cavalo manga-larga marchador,reconhecido como raça nacional pela Lei 12.975/2014, cujo projeto que deu origem à lei foi apresentado na Câmara em 2012 pelo deputado baiano Arthur Oliveira Maia, ex-PMDB e atualmente do Solidariedade, vão recepcionar neste domingo (31) o parlamentar no aeroporto da cidade de Valente. O projeto, transformado em lei, publicada no “Diário Oficial da União” e sancionado no dia 19 de maio pela presidente Dilma Rousseff, agradou aos criadores e considerou um avanço, pois a raça vem melhorando geneticamente nos últimos anos, com uma evolução que impressiona nas marchas e mais recentemente em provas funcionais. “O crescimento da raça, hoje, está em torno de 15% ao ano. São 57 núcleos regionais no Brasil e quatro no exterior”, falou o engenheiro civil, Silvio Roberto Habbib, admirador da raça.
Para o deputado federal Arthur Maia, a lei dizendo que era preciso reconhecer um cavalo como símbolo do País, na prática, nada muda “é apenas um título que se dá ao manga-larga marchador, ou seja,uma forma de homenagear os criadores de manga-larga marchador, raça de equinos considerada a mais evoluída do País. “Serve para despertar o sentimento de orgulho.”, falou Maia.
A formação da raça se deu no início da colonização portuguesa no Brasil, em cruzamentos de um garanhão da raça Alter, dado de presente pelo rei de Portugal, Dom João VI, com éguas criadas pelo Barão de Alfenas, Gabriel Francisco Junqueira, em Cruzília, Minas Gerais. “A marcha do animal o diferencia das demais raças e esse é o motivo da sua grande aceitação pelo mundo, que somente conhece animais de trote”, informou ainda o deputado no texto que acompanhou o projeto.