Divida. Esta é a principal linha de investigação para o assassinato do prefeito de Itagimirim, Rielson Lima (PMDB), 51, morto terça-feira (29) à noite quando conversava com um familiar em um bar no centro da cidade. Rielson foi operado no Hospital Regional de Eunápolis, mas morreu no centro cirúrgico.
‘Apuramos que ele devia a algumas pessoas, entre elas ciganos. Crime político está descartado, inicialmente’, afirma a delegada Valéria Fonseca, à frente da 23ª Coordenadoria de Polícia do Interior (23ª Coorpin – Eunápolis). Segundo a delegada, já há alguns suspeitos.
Já o delegado Hermano Costa afirmou que a polícia não está descartando nenhuma linha de investigação. ‘Todas as vertentes estão sendo investigadas, políticas ou não’, declarou Hermano.
Segundo moradores e políticos Rielson teria adotado medidas ‘duras’ para ajustar as contas: extinguiu cargos comissionados, mudou a estrutura das secretarias de Administração e Finanças, além de cortar salários, começando pelo dele e do vice-prefeito.
O chefe de gabinete, Alberto Alves, confirmou, mas disse não crer que o crime tenha relação com política, pois Rielson não se envolvia em confrontos: ‘Era trabalhador e humilde. Deve ter sido algo pessoal’.
Conforme Alves, Rielson rompeu recentemente com o vice-prefeito, Rogério Andrade (PP).
‘Não houve briga com o prefeito. Meu irmão passou mal ao saber do crime e foi internado em Eunápolis. Estamos todos abalados com a morte prematura do prefeito’, afirmou Júnior Andrade, presidente da Câmara, que também é irmão do novo prefeito.
Informações Radar64