A Polícia Federal investiga se o avião que caiu com o presidenciável Eduardo Campos (PSB) foi comprado com dinheiro de caixa 2 do próprio partido ou companhias. Isso porque, além de indícios de crime eleitoral, os agentes se depararam com uma empresa de fachada e suspeitas de laranjas na compra do avião de R$ 18,5 milhões.
A doação do jato não contou com prestação de contas perante o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Além disso, o avião pertence ao grupo A. F. Andrade, dono de usinas de açúcar em recuperação judicial, cujas dívidas são de R$ 341 milhões.
É mostrado que um empresário pernambucano, amigo de Campos, teria assumido o compromisso de compra de aeronave e, depois, indicou as empresas BR Par e a Bandeirantes Pneus para assumir dívidas de US$ 7 milhões – o que significa um montante de R$ 16 milhões – com a Cesnna. A BR Par, contudo, não existe no endereço registrado na Junta Comercial.
Redação: CN*Informação: Bahia Noticias