Com muitos números da campanha eleitoral, o Bahia Notícias fez um levantamento junto ao Tribunal de Contas do Estado (TCE) comparando os relatórios de 2001 a 2013 do Estado da Bahia. Dessa observação, foi possível identificar que, entre 2003 e 2013, os gastos com educação no governo saltaram de R$ 1,6 milhão para quase R$ 4,6 milhões. O percentual, no entanto, acabou sofrendo uma retração nesse período. Em 2003, primeiro ano do segundo governo de Paulo Souto (DEM, mas PFL à época), a Bahia utilizava 14,33% do seu orçamento para custeio e investimento na Secretaria de Educação, acima de 13,57%, percentual utilizado pelo governo de Jaques Wagner em 2013, último ano disponível no TCE. A diferença de quase três vezes – a mais – também aparece na comparação do orçamento geral. Enquanto a administração petista encerrou o ano de 2013 com um orçamento de R$ 33,8 bilhões, o democrata trabalhou com um orçamento de R$ 11,1 bilhões.
Quando a comparação acontece entre o último ano de Souto e o primeiro ano de Wagner – ainda com o orçamento aprovado pela bancada do democrata na Assembleia -, tanto o montante total quanto o percentual são muito similares. O governo petista, no entanto, passa a apresentar uma curva ascendente das despesas com a Educação, que incluem custeio e investimento. Nos sete anos de Wagner, o percentual destinado à pasta sofreu oscilações abaixo de 2005, quando Souto ocupava o Palácio de Ondina. Buscando o percentual apresentado no último ano do governo de César Borges (à época pelo PFL), de 16,66%, tanto o governo de Souto quanto de Wagner não o superam.
Redação: CN*Informação: Bahia Noticias