Quem é o locutor esportivo que nunca passou por vexame, até mesmo das grandes emissoras brasileiras ao chegar nas cidades de pequena e médio porte ou a depender, até das grandes metrópoles e enfrentou dificuldade para encontrar um espaço para prestar seu serviço? O narrador esportivo Ferreira Júnior, um dos mais competente da Bahia, certamente deve ter sido parabenizado pelo dia do radialista, mas deve ter também se perguntado, até onde vale a pena exercer essa função?
O narrador da rádio passou esse vexame ao chegar no Estádio Milton Góis, em Santaluz no último domingo para transmitir a partida em que Santaluz garantiu a classificação do primeiro lugar em seu grupo, depois de vencer a seleção de Riachão do Jacuípe por 1 a 0.
A situação deixou os colegas de Ferreira indignados, tendo inclusive o repórter Valter Silva publicado em seu facebook a fotografia de Ferreira sentado ao lado das três cabines existentes e dois bancos para montar os equipamentos de transmissão.
O Milton Góis é considerado pelos próprios cronistas um estádio de boa qualidade, mas, no que se refere ao conforto dos profissionais de imprensa a situação não é digna de aplausos. Mesmo estando dentro da cabine, em uma partida do intermunicipal o forte calor provocou um mal estar no locutor Aloísio Farias de uma rádio de Serrinha e quase desmaiou, consequência do espaço reduzido e o sol forte. (Relembre)
No Facebook de Valter o que não faltou foi critica, pois cada locutor já sentiu ou sente na pele essa dificuldade.
O Estádio é Municipal e as autoridades devem rever essa situação.
Redação CN