
Estrategistas políticos ligados às campanhas de Paulo Souto (DEM) e Rui Costa (PT) trabalham com a perspectiva de que a eleição na Bahia será resolvida no primeiro turno. Nos dois lados da batalha, dois diagnósticos balizam a percepção de fim de jogo no tempo regulamentar.
O primeiro tem origem nos números das últimas pesquisas, as internas e as divulgadas. Em todas elas – para usar uma expressão utilizada por Rui no início da corrida -, é clara a desidratação da senadora Lídice da Mata (PSB), cuja candidatura funcionava como garantia de prorrogação.
O segundo tem raízes no histórico das sucessões no Palácio de Ondina. A única vez em que houve segundo turno no estado foi há 20 anos. Em 1994, o próprio Paulo Souto, por menos de 1% dos votos válidos, acabou encarando um novo round com João Durval, à época filiado ao PMN. De lá para cá, manteve-se a tendência de disputa resolvida logo no começo. A mesma que se desenha mais fortemente nessa reta final.
Redação: CN*Informação: Correio