Familiares, amigos, integrantes do grupo “Reaja ou será morto” e da Universidade Federal da Bahia (UFBA) fizeram um protesto nesta sexta-feira (14) na porta da Secretaria de Segurança Pública, no bairro da Piedade, pressionando por informações sobre o paradeiro de Davi Fiuza.
O adolescente de 16 anos que sumiu no dia 24 de outubro no bairro de São Cristóvão, em Salvador. A situação teria ocorrido durante abordagem de policiais militares, no entanto, a informação ainda não foi confirmado pela Corregedoria da Polícia Militar e também pela Polícia Civil.
Envolvimento – Na quinta-feira (13), o delegado Antônio Carlos Magalhães, que investiga o caso, informou, que os suspeitos não foram identificados. “Ontem [quarta-feira, 12] passamos a investigar o caso oficialmente. Algumas pessoas foram ouvidas e outras virão hoje. Existe uma notícia de que ele teria sido sequestrado por policiais, mas nenhum testemunha compareceu para confirmar isso. Ainda estamos ouvidos as pessoas e não temos como descartar nenhuma possibilidade”, disse.
A Corregedoria da PM informou, através de nota, que a testemunha apontada pela mãe do jovem desaparecido, que teria indicado a autoria de policiais no sumiço, “foi ouvida e não apresentou elementos consistentes da participação de policiais militares”. O órgão acrescenta que outras testemunhas foram relacionadas e não “trouxeram elementos consistentes que contribuíssem com uma conclusão sobre o paradeiro do adolescente”.
A Corregedoria afirma ainda que imagens de dois estabelecimentos próximos ao local onde o adolescente foi supostamente raptado foram solicitadas, mas não captaram nenhum crime. Por fim, o órgão ainda relatou que recebeu um contato do advogado que acompanha a mãe do adolescente, informando que ela não mais colaboraria com as investigações.
Fonte: G1BA