Terminou na manhã deste sábado, 1º, o trabalho de reposição das peças que despencaram de uma torre que fica ao lado do escritório da EMBASA de Conceição do Coité, sendo que a última ocorrência foi na quinta-feira(30). No total cinco pedaços de ferro se desprenderam no últimos dias, a de quinta-feira chamou a atenção do gerente da EMBASA que preocupado com a integridade física dos clientes e funcionários informou ao Calila Noticias que postou uma matéria chamando a atenção para o perigo.
A torre que pertence a empresa Alfaerb Telecomunicações com sede no Rio de janeiro, está interditada desde maio pela prefeitura e também pelo INEMA – Instituto Nacional do Meio Ambiente e está sendo aguardado os trâmites burocráticos para passar o funcionar. A empresa agiu rápido para solucionar o problema, aliás houve rapidez por parte da EMBASA quando informou ao CN que por sua vez passou a situação para Josuel Oliveira secretário de Infraestrutura do Município que manteve contato com a empresa na capital carioca. Minutos depois havia o primeiro comunicado que uma equipe estaria se deslocando de Salvador para realizar os serviços. Na manhã de sexta-feira, 31, chegava a cidade Érica Matos que atendeu o telefonema de Josuel, e Rogério Franquelino engenheiro da empresa que saiu de São Paulo, que se juntaram a Brenner Matos, diretor comercial da Brentec Construções.
Os técnicos foram unânimes em dizer que a queda das peças ocorreu porque na ocasião do embargo, quando a empresa foi notificada imediatamente teve que parar os serviços, como existe três procedimentos para a montagem da torre, um deles é revisar os parafusos, fato que não correu e as peças que se desprenderam certamente precisavam dessa revisão, que não foi feita por conta do embargo. O engenheiro Robério disse que a informação o deixou surpreso, pois no Brasil a empresa tem cerca de 500 torres e nunca ocorreu esse tipo de incidente.
Érica que é coordenadora de aquisição da Alfaerb disse que desde o embargo vem mantendo contato com a prefeitura a fim de buscar liberação para o Alvará, segundo ela, a empresa a qual presta serviço monta o equipamento para locar para qualquer operadora que tenha interesse, questionada se o futuro é a instalação da Nextel ela não confirmou, mas disse que pode ser.
Brenner Matos foi o responsável por trazer um técnico para passar peça por peça da torre e garantiu que não havia outras peças ameaçando cair, além das que foram citadas pelo CN. Matos disse que as estruturas das torres são extremamente seguras, são projetadas para suportar ventos acima da capacidade das regiões aqui no Brasil. De acordo com o técnico a torre tem 70 metros de altura a peça que desprendeu estava a 50 metros de altura.
Redação CN * fotos: Raimundo Mascarenhas