Dezenas de pessoas, a grande maioria do Bairro Petrolina, em Valente, realizaram na manhã de sábado (22) uma manifestação pelas ruas da cidade com o pedido de justiça, contra um casal de empresários, nossa equipe conseguiu apenas o pré-nome do esposo identificado por Rogério, proprietário de um supermercado no centro da cidade, eles teriam armado uma suposta emboscada,com a participação de uma terceira pessoa, irmã da esposa de Rogério, para torturar Aline Carmo Oliveira, funcionária do supermercado do casal, que passou por verdadeira tortura em cárcere privado, depois de ser atraída para ir até a residência do patrão.
Segundo uma das manifestantes que se identificou por Aldenice Pereira da Silva Almeida, amiga de infância de Aline, o caso aconteceu na manhã de segunda-feira, dia 17 de novembro, motivado por ciume por parte da esposa de Rogério, conforme contou a vítima.” Eu estava vindo da academia quando a encontrei, antes, há vi entrando na casa do comerciante,e daí em diante, poucas horas depois a gente só soube da noticia.” conta a amiga.
Aldelice disse o que a própria vítima tornou público em depoimento nas redes sociais, que foi atraída por Rogério para ir a sua casa levar um chá, pois não estava se sentindo bem, ao chegar a residência encontrou a esposa e a cunhada do mesmo que passaram a lhe questionar se ela estava tendo um caso com ele (Rogério) e a cunhada teria dito confesse, que ele já confessou, em seguida passou a ser agredida e sob tortura teve que assinar a demissão por justa causa, cortaram seu cabelo e rasgaram sua roupa, entre outros agressões físicas e morais.
A manifestação foi previamente divulgada, de forma que a Policia Militar esteve reforçada principalmente próximo ao supermercado de Rogério, mas não houve tentativa de invasão o depredação, apenas o pedido de justiça. O CN foi até o supermercado a fim de ouvir o empresário, mas foi informado que o mesmo se encontra viajando, solicitamos de um funcionário o numero do telefone do mesmo, o funcionário tentou falar para saber se tinha autorização de passar o número, e segundo ele o celular estava fora de área, por ultimo deixamos o nosso contato para ele ligar para dar sua versão para o caso, mas não se manifestou até o fechamento dessa matéria.Mas o espaço continua aberto e fica a sua disposição.
O CN após a manifestação também esteve na residência de Aline, ela não gravou entrevista, mas disse que o que tinha de falar está gravado e muita gente tem o áudio que poderia disponibilizar. Aline que tem um casal de filhos, de 13 e 12 anos respectivamente disse que estão constrangidos e o menino não está querendo nem mais ir a escola, diante de tanto questionamento dos colegas.
Redação CN * fotos: Raimundo Mascarenhas