Neste ano, esse grupo elevou em US$ 92 bilhões seu patrimônio, que somava US$ 4,1 trilhões na segunda (29). Quem mais ganhou neste ano foi o fundador da chinesa de comércio eletrônico Alibaba, Jack Ma. No outro extremo, os russos, abatidos pela desvalorização do rublo e por previsões de recessão, perderam dinheiro.
Sócios de Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira também estão entre os brasileiros que mais turbinaram os seus ganhos, ao lado de Eduardo Saverin, cofundador do Facebook. O trio da AB Inbev, dono do fundo 3G Capital, já comprou a cerveja Budweiser, a rede de fast food Burger King e o ketchup Heinz, e decidiu neste ano entrar no ramo de café da manhã. O primeiro passo foi a aquisição, pelo Burger King, da rede Tim Hortons, uma cadeia que atua principalmente no Canadá e nos Estados Unidos, por US$ 11,5 bilhões.
A lista da Bloomberg também traz o surgimento de uma família de multimilionários no Brasil: Joesley, Wesley, Valere, Vanessa e Viviane Batista, acionistas do frigorífico JBS. A empresa se tornou a maior produtora de carne do mundo após aquisições de US$ 17 bilhões. As ações da JBS subiram 28% na Bolsa brasileira neste ano.
Perdas – O brasileiro que mais perdeu patrimônio em 2014 (o equivalente a US$ 1,4 bilhão) foi Ermírio Pereira de Moraes, do grupo Votorantim. Antigos conglomerado do país, o grupo se esforça para manter-se competitivo apesar das dificuldades da indústria nacional.
Neste ano, a empresa perdeu o seu presidente honorário, Antônio Ermírio de Moraes, responsável por transformá-la em império econômico internacional.
Eike Batista, que já não estava na lista dos mais ricos, viu sua fortuna encolher ainda mais. O empresário perdeu US$ 162 milhões em 2014 e possui patrimônio negativo de US$ 1,3 bilhão.
Em 2012, ele foi considerado o sétimo mais rico do mundo pela revista “Forbes”, com fortuna de US$ 30 bilhões.