Até o fim deste mês de janeiro, Salvador vai ganhar a primeira Casa de Acolhimento e Passagem de Mulheres. Coordenada pela Superintendência de Políticas para as Mulheres (SPM), a estrutura terá o nome de Irmã Dulce e vai abrigar de forma temporária mulheres vítimas de violência, em situação de fragilidade emocional que necessitam no primeiro momento de máximo de sigilo, atenção, dedicação, carinho, compromisso e acolhimento.
De acordo com a superintendente da SPM, Mônica Kalile, a Casa de Acolhimento abrigará mulheres encaminhadas por delegacias especializadas ou a do próprio bairro, pelo Centro de Referência Loreta Valadares (CRLV) e de entidades comunitárias. Com suporte de sigilo e vigilância, o imóvel funcionará 24 horas e tem capacidade para atender 30 mulheres e seus filhos. O serviço contará com psicólogos, técnico de enfermagem, advogados, educadores, pedagogos, assistentes sociais e nutricionista. Por questões de segurança, o endereço será mantido em sigilo.
A viabilização do serviço contou com a parceria de órgãos municipais, a exemplo da Secretaria Municipal de Promoção Social, Esporte e Combate à Pobreza (Semps), e da Empresa de Limpeza Urbana (Limpurb). A intenção da Prefeitura é de instalar mais duas Casas de Acolhimento até 2016 – uma em Cajazeiras e outra em Periperi.